Da FOLHA DE PERNAMBUCO - Edmar Lyra
charlesnasci@yahoo.com.br
Sob a pressão da expectativa de um novo ciclo de poder em Pernambuco, e sendo a primeira mulher a governar o Estado, a governadora Raquel Lyra tem feito um 2023 de intenso trabalho interno, com base no slogan "Estado de Mudança". Embora naturalmente com resultados mais internos do que para fora, o objetivo tem sido cumprido à risca – arrumar a casa, ajustar as contas, organizar o pessoal e montar o portfólio de ações para efetivamente tirar do papel o plano de governo. Nesse contexto, a apresentação do Plano Plurianual 2024-2027, na última semana, abre a perspectiva do que virá pela frente. Quem esmiuçou os dados teve a certeza de que a aposta é alta: além de triplicar o nível de investimento público, a governadora está determinada a atacar o mais grave problema social de Pernambuco: a fome.
A análise de quem tem proximidade com o Palácio do Campo das Princesas é que os quase R$ 2 bilhões reservados para o programa "Pernambuco Sem Fome", que ainda será lançado, poderão transformar Pernambuco num case de política pública voltada aos que mais precisam. Só em 2024, estão propostos na Lei Orçamentária Anual R$ 469,5 milhões para o programa, mais de duas vezes o valor definido no Orçamento de 2023. O programa é definido no PPA como "estratégia transversal e integrada de combate à fome, através de ações voltadas à transferência financeira, alívio imediato da fome, combate ao desperdício de alimentos e geração de renda aos produtores rurais".
O "Pernambuco Sem Fome" nasce com a perspectiva de ser o maior programa social do Nordeste brasileiro e terá ações transversais, com maior inserção da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança, Juventude e Prevenção à Violência e às Drogas e da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca. Na coordenação de tudo, a própria governadora Raquel Lyra, que oficializará nas próximas semanas o lançamento do programa, com o detalhamento das suas ações, que inclui a criação de um novo instrumento de transferência de renda, o Mães de Pernambuco. A perspectiva é deixar para trás o cenário de Região Metropolitana mais miserável do Brasil – uma aposta tanto ousada quanto necessária.
charlesnasci@yahoo.com.br
Sob a pressão da expectativa de um novo ciclo de poder em Pernambuco, e sendo a primeira mulher a governar o Estado, a governadora Raquel Lyra tem feito um 2023 de intenso trabalho interno, com base no slogan "Estado de Mudança". Embora naturalmente com resultados mais internos do que para fora, o objetivo tem sido cumprido à risca – arrumar a casa, ajustar as contas, organizar o pessoal e montar o portfólio de ações para efetivamente tirar do papel o plano de governo. Nesse contexto, a apresentação do Plano Plurianual 2024-2027, na última semana, abre a perspectiva do que virá pela frente. Quem esmiuçou os dados teve a certeza de que a aposta é alta: além de triplicar o nível de investimento público, a governadora está determinada a atacar o mais grave problema social de Pernambuco: a fome.
A análise de quem tem proximidade com o Palácio do Campo das Princesas é que os quase R$ 2 bilhões reservados para o programa "Pernambuco Sem Fome", que ainda será lançado, poderão transformar Pernambuco num case de política pública voltada aos que mais precisam. Só em 2024, estão propostos na Lei Orçamentária Anual R$ 469,5 milhões para o programa, mais de duas vezes o valor definido no Orçamento de 2023. O programa é definido no PPA como "estratégia transversal e integrada de combate à fome, através de ações voltadas à transferência financeira, alívio imediato da fome, combate ao desperdício de alimentos e geração de renda aos produtores rurais".
O "Pernambuco Sem Fome" nasce com a perspectiva de ser o maior programa social do Nordeste brasileiro e terá ações transversais, com maior inserção da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança, Juventude e Prevenção à Violência e às Drogas e da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca. Na coordenação de tudo, a própria governadora Raquel Lyra, que oficializará nas próximas semanas o lançamento do programa, com o detalhamento das suas ações, que inclui a criação de um novo instrumento de transferência de renda, o Mães de Pernambuco. A perspectiva é deixar para trás o cenário de Região Metropolitana mais miserável do Brasil – uma aposta tanto ousada quanto necessária.
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