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terça-feira, 28 de novembro de 2023

Um voto salvou ex-prefeito de Machados da rejeição das contas de 2015


Do BLOG DO AGRESTE - Alfredo Neto
charlesnasci@yahoo.com.br

A prestação de contas da Prefeitura de Machados, referente ao Exercício 2015, tendo como ordenador de despesas o ex-prefeito Argemiro Pimentel (eleito pelo PT) foi votada pelos vereadores na noite dessa segunda (27). O parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado (TCE) havia recomendado a aprovação com ressalvas, contudo, a Comissão de Finanças do Legislativo emitiu um relatório dando parecer de rejeição. Dos 9 vereadores, 7 compareceram e 2 estiveram ausentes.

Para a prestação de contas ser rejeitada, conforme sugeriu a Comissão de Finanças, precisaria de 6 votos, ou seja, 2/3 do plenário. Mas, dos 7 presentes, apenas 5 seguiram o entendimento da Comissão: Ailton Barbosa (PL), Antônio José (PL), Everaldo Francisco (PSB), Gilberto José (PL) e Luciano José (MDB). O vereador Sílvio Borba (PSB) seguiu o parecer do TCE e votou pela aprovação. Já Elis Cunha (PSB) e Santos (PSB) não compareceram. E o presidente da Câmara, José Rogério (PSB), optou em não votar.

Portanto, os 5 votos a favor da rejeição não foram suficientes, resultando em contas aprovadas com ressalva. Com esse resultado, as prestações de contas de 2013 a 2017 estão aprovadas. Ainda faltam ser votadas pelos vereadores os exercícios 2018, 2019 e 2020. Conforme apurado pelo Blog do Agreste, o presidente do Legislativo votou nas prestações de 2016 e 2017, diferente dessa última. Nossa reportagem entrou em contato com ele para saber o motivo, mas até o fechamento dessa matéria não obteve retorno.

"Mais uma etapa superada! Seguindo em frente, com fé em Deus e Nossa Senhora passando na frente", postou Pimentel nas redes sociais. Meses atrás, ele iniciou articulações políticas e se colocou como pré-candidato a prefeito para 2024 pelo Republicanos. Na última eleição municipal, Argemiro fez o sucessor, Juarez Rodrigues (Avante), que havia sido vice dele nos dois mandatos. Mas, alguns meses após o início da gestão, eles romperam, travando um embate com declarações polêmicas em áudios de aplicativos e entrevistas.

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