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O julgamento da Primeira Turma do STF que tornou Jair Bolsonaro (PL) réu por participação na trama do golpe de estado, foi mais um mote para alimentar a polarização entre ele e o presidente Lula (PT).
O julgamento da Primeira Turma do STF que tornou Jair Bolsonaro (PL) réu por participação na trama do golpe de estado, foi mais um mote para alimentar a polarização entre ele e o presidente Lula (PT).
Ao repercutir a decisão dos magistrados, o petista defendeu o Supremo e lembrou das revelações de que seria alvo. "É visível que o ex-presidente tentou dar um golpe no País. É visível, com todas as provas, que ele tentou contribuir para o meu assassinato, para o assassinato do vice-presidente e para o assassinato do ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e todo mundo sabe o que aconteceu nesse País", comentou Lula.
Inconformado com o que foi decidido no Supremo, Bolsonaro rebateu o presidente na sua conta do X: "Lula, cachaça, o brasileiro sabe de sua índole e de como você chegou até aqui. Só um imbecil ou um canalha compra esse papo de plano de assassinato. A única pessoa que tentaram matar fui eu, em uma ação de antigo militante do PSOL, seu braço político de primeira hora. Não conseguiram! Esse foi o grande erro de vocês, como admitiu José Dirceu".
E assim, Lula e Bolsonaro seguem centralizando o foco das atenções. Apesar de o petista não repetir os feitos das gestões anteriores, e isso se reflete na frequente queda de popularidade, não há espaço para um sucessor natural. Da mesma forma, Bolsonaro age como se ainda tivesse qualquer chance de se candidatar em 2026. Sucessores naturais se colocam à disposição, porém ainda de forma tímida para não desgraçar os eleitores fiéis do ex-presidente.
E assim, Lula e Bolsonaro seguem centralizando o foco das atenções. Apesar de o petista não repetir os feitos das gestões anteriores, e isso se reflete na frequente queda de popularidade, não há espaço para um sucessor natural. Da mesma forma, Bolsonaro age como se ainda tivesse qualquer chance de se candidatar em 2026. Sucessores naturais se colocam à disposição, porém ainda de forma tímida para não desgraçar os eleitores fiéis do ex-presidente.