Do PODER360 - Gabriel Buss
charlesnasci@yahoo.com.br
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A demonstração de ser um nome competitivo e o fato de ser mulher pesam a favor de Michelle. A ex-primeira-dama diminui a rejeição feminina ao ex-presidente. Na eleição de 2022, este foi um fator crucial para a derrota. O público feminino foi o que mais deu votos a Lula. A avaliação é que, com menos de 10 pontos percentuais atrás do petista, Michelle tem chances de avançar até 2026 e ser uma ameaça a reeleição. Se ela continuar subindo nas pesquisas internas, a tendência é que a escolha do seu nome se torne irreversível.
A avaliação da oposição é que caberá a Bolsonaro decidir quem quer como sucessor. Hoje, sua preferência é que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), seja seu herdeiro de votos e dispute o Planalto. Já para Michelle, o plano é que seja candidata ao Senado por Brasília. O cenário tende a mudar se os números continuarem apontando para um favoritismo do eleitorado pela ex-primeira-dama. No ato em defesa do marido na Avenida Paulista, em São Paulo, Michelle deu demonstrações de que está no páreo para herdar votos e disputar o Planalto.