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segunda-feira, 20 de maio de 2024

A alta concorrência em Pernambuco para o Senado em 2026


Do PONTO DE VISTA - Wellington Ribeiro
charlesnasci@yahoo.com.br

Nunca em Pernambuco uma eleição estadual foi tão antecipada. Estamos ainda em 2024, faltando cinco meses para as eleições municipais, porém os possíveis cenários da eleição de 2026 dividem a pauta de discursões com as eleições deste ano. Quando o assunto é a disputa pelo comando do Palácio do Campo das Princesas, um cenário de enfrentamento entre Raquel Lyra e João Campos é visto como o mais provável.

Por sua vez, quando o assunto é a disputa pelas duas vagas para o Senado Federal, neste caso o campo das especulações é bem mais amplo e concorrido. Além dos dois senadores, Humberto Costa e Fernando Dueire (MDB), que devem concorrer à reeleição, nomes como o do ministro Silvio Costa Filho (Republicanos); do deputado Eduardo da Fonte; da ex-deputada Marília Arraes; e dos ex-prefeitos Miguel Coelho (Petrolina) e Anderson Ferreira (Jaboatão) surgem como opções.

É verdade que para algumas dessas figuras a pavimentação de uma candidatura à Casa Alta dependerá muito do resultado das urnas em 2024. O peso que as urnas apontarem nas eleições municipais será crucial para conferir a alguns deles competitividade, mas isto não é um fato decisivo. A disputa pelo Senado transcende a lógica eleitoral comum e Pernambuco tem exemplo recente que corrobora com tal argumento, como foi o caso da indicação e eleição de Teresa Leitão em 2022.

A construção de uma candidatura ao Senado depende de um conjunto de fatores que somados garantem ao postulante uma preferência na fila. Com um horizonte de tamanha concorrência, fazer o dever de casa em 2024, garantindo o crescimento do partido ou grupo político, é um imperativo e bom começo para aqueles que sonham dia e noite em conquistar posto de tamanho prestígio em 2026.