Após atentado a tiros, Trump afirma que Deus o salvou e agradece mensagens de apoio

De O TEMPO - Manuel Marçal
charlesnasci@yahoo.com.br

Um dia após sofrer um atentado a tiros em comício nos Estados Unidos, Donald Trump usou as redes sociais neste domingo (14) para pedir que a população americana permaneça unida e impeça que o "mal vença". Ele disse ainda que foi Deus quem o salvou e manifestou solidariedade às vítimas que foram feridas e mortas. O candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos agradeceu o apoio que recebeu.

"Foi Deus sozinho que impediu que o impensável acontecesse", escreveu. "NÃO TENHAMOS MEDO, mas em vez disso permaneçamos resilientes em nossa Fé e Desafiadores diante da Maldade", declarou. Ainda na mensagem, Donald Trump pediu "orações" aos familiares e vítimas que estavam no comício.

O republicano levou um tiro de raspão na orelha e deixou o palco cercado por agentes do Serviço Secreto sangrando. Já um espectador morreu e duas pessoas ficaram gravemente feridas. O atirador foi abatido no local por agentes de segurança. "Nosso amor vai para as outras vítimas e suas famílias. Rezamos pela recuperação daqueles que foram feridos e guardamos nos nossos corações a memória do cidadão que foi tão horrivelmente morto", afirmou na postagem em seu perfil pessoal na Truth Social

"Neste momento, é mais importante do que nunca que permaneçamos Unidos e mostremos nosso Verdadeiro Caráter como Americanos, permanecendo Fortes e Determinados, e não permitindo que o Mal Vença. Eu realmente amo nosso País, e amo todos vocês, e estou ansioso para falar com nossa Grande Nação esta semana em Wisconsin", concluiu.

O QUE ACONTECEU?

Donald Trump, que é candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos participava de um comício em Butler, cerca de 50 quilômetros de Pittsburgh, capital do Estado da Pensilvânia. Havia expectativa de que ele anunciasse o nome de quem seria o vice na chapa dele durante esse evento. Cerca de 10 minutos após Trump iniciar o discurso, o autor dos disparos, Matthew Crooks, de 20 anos, efetuou os disparos.

O atirador estava em cima de um telhado fora do local do comício. Ele foi abatido no local. No momento dos disparos, Matthew Crooks não portava documentos. O FBI (Polícia Federal) só conseguiu identificá-lo após realizar exame de DNA. O jovem é natural da Pensilvânia e, segundo os registros, era eleitor do Partido Republicano, o mesmo de Donal Trump. Agora, as autoridades apuram se ele agiu sozinho e investigam as motivações do crime.

Após o atentado contra Donald Trump, vários políticos dos Estados Unidos se solidarizaram com republicano e condenaram o ataque. Inclusive o seu adversário na corrida à Casa Branca, o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Integrantes do Partido Democrata também repudiaram o ataque.