Do DIARIO DE PERNAMBUCO - Edmar Lyra
charlesnasci@yahoo.com.br
A região metropolitana do Recife corresponde a 53% do eleitorado do estado, enquanto a capital compreende 17% do eleitorado. Desde a ascensão de Raquel Lyra ao governo de Pernambuco, o prefeito do Recife, João Campos, tornou-se um importante player para disputar o governo de Pernambuco em 2026 e sua forte aprovação tem irradiado para a metropolitana, e no caso específico da capital, tem evitado um crescimento na avaliação da governadora, através do contraponto realizado por João Campos.
Raquel Lyra por sua vez tem melhorado substancialmente sua aprovação no interior do estado, composto por 47% do eleitorado, compreendendo as duas matas, sul e norte, o agreste e o sertão. Não há nenhuma região que Raquel não tenha ampliado sua aprovação, isso se dá graças à presença do governo com obras e ações que estão sendo tiradas do papel. São duas máquinas azeitadas, cheias de dinheiro, que estão se confrontando. Fato que há muito não se via desde que o PSB ascendeu ao Palácio do Campo das Princesas em 2006, inicialmente tendo o PT como aliado no comando do Recife, e há doze anos comandando com quadros do próprio partido na capital pernambucana.
O duelo entre as duas forças políticas do estado não deve se restringir a 2024, pertencendo ao longo de 2025 e desembocando em 2026, onde tanto Raquel quanto João serão protagonistas. Raquel tem a seu favor o interior do estado, que historicamente avalia melhor os governos estaduais, enquanto João Campos terá ao seu lado o eleitorado metropolitano, que é habitualmente mais crítico ao governo estadual e tende a aprovar com maior facilidade o prefeito da capital. Até 2026, há muita água pra rolar, mas se João Campos confirmar as pesquisas e atingir a maior votação da história do Recife, seguirá como um calcanhar de Aquiles para a governadora Raquel Lyra, que tentará a reeleição.
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A região metropolitana do Recife corresponde a 53% do eleitorado do estado, enquanto a capital compreende 17% do eleitorado. Desde a ascensão de Raquel Lyra ao governo de Pernambuco, o prefeito do Recife, João Campos, tornou-se um importante player para disputar o governo de Pernambuco em 2026 e sua forte aprovação tem irradiado para a metropolitana, e no caso específico da capital, tem evitado um crescimento na avaliação da governadora, através do contraponto realizado por João Campos.
Raquel Lyra por sua vez tem melhorado substancialmente sua aprovação no interior do estado, composto por 47% do eleitorado, compreendendo as duas matas, sul e norte, o agreste e o sertão. Não há nenhuma região que Raquel não tenha ampliado sua aprovação, isso se dá graças à presença do governo com obras e ações que estão sendo tiradas do papel. São duas máquinas azeitadas, cheias de dinheiro, que estão se confrontando. Fato que há muito não se via desde que o PSB ascendeu ao Palácio do Campo das Princesas em 2006, inicialmente tendo o PT como aliado no comando do Recife, e há doze anos comandando com quadros do próprio partido na capital pernambucana.
O duelo entre as duas forças políticas do estado não deve se restringir a 2024, pertencendo ao longo de 2025 e desembocando em 2026, onde tanto Raquel quanto João serão protagonistas. Raquel tem a seu favor o interior do estado, que historicamente avalia melhor os governos estaduais, enquanto João Campos terá ao seu lado o eleitorado metropolitano, que é habitualmente mais crítico ao governo estadual e tende a aprovar com maior facilidade o prefeito da capital. Até 2026, há muita água pra rolar, mas se João Campos confirmar as pesquisas e atingir a maior votação da história do Recife, seguirá como um calcanhar de Aquiles para a governadora Raquel Lyra, que tentará a reeleição.