Do CORREIO BRAZILIENSE
charlesnasci@yahoo.com.br
Pelo segundo dia consecutivo, milhares de manifestantes ocuparam, ontem, as ruas de Caracas e de outras cidades venezuelanas contra a reeleição do presidente Nicolás Maduro. Também alvo de pressões de parte da comunidade internacional, que lançou suspeitas de fraudes sobre o resultado da votação de domingo, o líder chavista apertou o cerco contra seus adversários e aumentou a repressão às mobilizações.
De acordo com informações de ONGs, pelo menos 12 pessoas morreram nos protestos, incluindo dois menores de idade. Mais de 80 ficaram feridas. O número de detenções nas primeiras 24 horas de manifestações chegou a 749, segundo o Ministério Público da Venezuela. Familiares se aglomeraram do lado de fora do comando da Guarda Nacional, onde estão detidas várias mulheres, incluindo menores de idade.
O presidente venezuelano, que recebeu ontem uma declaração de "apoio incondicional e lealdade absoluta" das Forças Armadas, culpou o candidato da oposição e Maria Corina pela violência nas manifestações. "Responsabilizo você, senhor González Urrutia, por tudo o que está acontecendo na Venezuela, pela violência criminosa, pelos delinquentes, pelos feridos, pelos mortos, pela destruição. Estamos vivenciando uma tentativa de desestabilização em massa", disse Maduro, no palácio presidencial de Miraflores. "A justiça vai chegar", advertiu.
María Corina Machado afirma ter cópias de 84% das atas de apuração que comprovariam a suposta fraude, projetando uma vitória de González Urrutia com 6,27 milhões de votos contra 2,75 milhões de Maduro. A divulgação desses registros também é uma exigência da comunidade internacional, incluindo Colômbia, Brasil e Estados Unidos. A Casa Branca considerou "inaceitável" a repressão aos manifestantes, enquanto o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, e o responsável pela diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, pediram respeito à manifestação pacífica dos opositores.
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Pelo segundo dia consecutivo, milhares de manifestantes ocuparam, ontem, as ruas de Caracas e de outras cidades venezuelanas contra a reeleição do presidente Nicolás Maduro. Também alvo de pressões de parte da comunidade internacional, que lançou suspeitas de fraudes sobre o resultado da votação de domingo, o líder chavista apertou o cerco contra seus adversários e aumentou a repressão às mobilizações.
De acordo com informações de ONGs, pelo menos 12 pessoas morreram nos protestos, incluindo dois menores de idade. Mais de 80 ficaram feridas. O número de detenções nas primeiras 24 horas de manifestações chegou a 749, segundo o Ministério Público da Venezuela. Familiares se aglomeraram do lado de fora do comando da Guarda Nacional, onde estão detidas várias mulheres, incluindo menores de idade.
O presidente venezuelano, que recebeu ontem uma declaração de "apoio incondicional e lealdade absoluta" das Forças Armadas, culpou o candidato da oposição e Maria Corina pela violência nas manifestações. "Responsabilizo você, senhor González Urrutia, por tudo o que está acontecendo na Venezuela, pela violência criminosa, pelos delinquentes, pelos feridos, pelos mortos, pela destruição. Estamos vivenciando uma tentativa de desestabilização em massa", disse Maduro, no palácio presidencial de Miraflores. "A justiça vai chegar", advertiu.
María Corina Machado afirma ter cópias de 84% das atas de apuração que comprovariam a suposta fraude, projetando uma vitória de González Urrutia com 6,27 milhões de votos contra 2,75 milhões de Maduro. A divulgação desses registros também é uma exigência da comunidade internacional, incluindo Colômbia, Brasil e Estados Unidos. A Casa Branca considerou "inaceitável" a repressão aos manifestantes, enquanto o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, e o responsável pela diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, pediram respeito à manifestação pacífica dos opositores.
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