Por GABRIEL GARCIA*
charlesnasci@yahoo.com.br
O silêncio sepulcral, somado à lentidão em uma rápida resposta sobre as dezenas de denúncias de assédio sexual que recaem sobre os ombros do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, é um duro golpe em um governo que se diz defensor dos direitos das minorias, especialmente das mulheres. A denúncia revelada pelo Metrópoles seria suficiente para estrelados petistas pedirem a demissão de uma alta autoridade em um governo de direita, com pedidos de investigação nos órgãos de controle. Como figuras da primeira prateleira, incluindo a primeira-dama Janja Lula da Silva, sabiam há meses dos assédios e simplesmente fecharam os olhos?
Lula, por que te calas diante de uma atrocidade? A Comissão de Ética Pública da Presidência já pensa em uma censura ao ministro, assim como corretamente fez com Pedro Guimarães, que presidiu a Caixa Econômica Federal durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), por conta de "denúncia de condutas ilícitas praticadas contra empregadas" da instituição? Almeida, como a maioria dos assediadores, correu para desqualificar a denúncia, como se houvesse uma conspiração para derrubá-lo. Para piorar, usou as redes do ministério para soltar uma nota, no mínimo, sem explicação razoável. Mistura público e privado. Quem está sob investigação é vossa excelência, não o órgão público.
Para além do silêncio, o governo aguarda a manifestação da ministra Aniele Franco para tomada de decisão, como se as outras dezenas de vítimas tivessem um valor menor na escala de relevância. Lula, se realmente se importa com os direitos das mulheres, demita imediatamente o ministro. Como bem ponderou o filósofo Platão: "Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz".
A luz não deveria cegá-lo, presidente!
*Jornalista em Brasília
charlesnasci@yahoo.com.br
O silêncio sepulcral, somado à lentidão em uma rápida resposta sobre as dezenas de denúncias de assédio sexual que recaem sobre os ombros do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, é um duro golpe em um governo que se diz defensor dos direitos das minorias, especialmente das mulheres. A denúncia revelada pelo Metrópoles seria suficiente para estrelados petistas pedirem a demissão de uma alta autoridade em um governo de direita, com pedidos de investigação nos órgãos de controle. Como figuras da primeira prateleira, incluindo a primeira-dama Janja Lula da Silva, sabiam há meses dos assédios e simplesmente fecharam os olhos?
Lula, por que te calas diante de uma atrocidade? A Comissão de Ética Pública da Presidência já pensa em uma censura ao ministro, assim como corretamente fez com Pedro Guimarães, que presidiu a Caixa Econômica Federal durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), por conta de "denúncia de condutas ilícitas praticadas contra empregadas" da instituição? Almeida, como a maioria dos assediadores, correu para desqualificar a denúncia, como se houvesse uma conspiração para derrubá-lo. Para piorar, usou as redes do ministério para soltar uma nota, no mínimo, sem explicação razoável. Mistura público e privado. Quem está sob investigação é vossa excelência, não o órgão público.
Para além do silêncio, o governo aguarda a manifestação da ministra Aniele Franco para tomada de decisão, como se as outras dezenas de vítimas tivessem um valor menor na escala de relevância. Lula, se realmente se importa com os direitos das mulheres, demita imediatamente o ministro. Como bem ponderou o filósofo Platão: "Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz".
A luz não deveria cegá-lo, presidente!
*Jornalista em Brasília
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