Da ALEPE
charlesnasci@yahoo.com.br
A Alepe realizou nessa terça-feira (26) a assinatura do contrato que dará início às obras de restauração e reparação do Palácio Joaquim Nabuco, antiga sede da Casa, localizado no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. O prédio de 149 anos será transformado num museu que reunirá documentos históricos, mobília, obras de arte e objetos que contam a história política do Estado de forma interativa. O contrato foi assinado entre o consórcio formado pelas empresas Konex Incorporações e Serviços LTDA e Cinzel Engenharia LTDA, responsáveis pela obra, com o presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), o primeiro-secretário, Gustavo Gouveia (Solidariedade), parlamentares estaduais e superintendentes da Casa.
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A Alepe realizou nessa terça-feira (26) a assinatura do contrato que dará início às obras de restauração e reparação do Palácio Joaquim Nabuco, antiga sede da Casa, localizado no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. O prédio de 149 anos será transformado num museu que reunirá documentos históricos, mobília, obras de arte e objetos que contam a história política do Estado de forma interativa. O contrato foi assinado entre o consórcio formado pelas empresas Konex Incorporações e Serviços LTDA e Cinzel Engenharia LTDA, responsáveis pela obra, com o presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), o primeiro-secretário, Gustavo Gouveia (Solidariedade), parlamentares estaduais e superintendentes da Casa.
Conheça o Palácio Joaquim Nabuco em 360 graus
Com recursos próprios, a reforma tem previsão para iniciar em dezembro deste ano, com duração de 18 meses. O custo total estimado é de R$ 24 milhões. A restauração seguirá os critérios estabelecidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para conservação do patrimônio histórico estadual.
Veja como ficará o novo Museu Palácio Joaquim Nabuco:
MOMENTO HISTÓRICO
O deputado Álvaro Porto afirmou que a assinatura do contrato representa a preservação da memória do Poder Legislativo estadual. Ele exaltou os servidores, deputados e deputadas que participaram da construção da história do Estado e garantiu que Pernambuco receberá um equipamento cultural moderno, com potencial para estimular pesquisas, turismo e entretenimento.
"Com o novo equipamento, a população pernambucana terá acesso a documentos históricos, salões, gabinetes e salas de reuniões ambientadas com mobília, obras de arte e objetos decorativos originais. Um valioso acervo que é testemunha de debates, decisões e fatos relevantes que aconteceram sob esta cúpula monumental", disse. "O restauro significa também o resgate de um símbolo da arquitetura neoclássica brasileira que compõe a paisagem e o circuito histórico da Rua da Aurora, ao lado dos casarões seculares e do prédio do Ginásio Pernambucano", prosseguiu o presidente da Alepe.
O deputado Gustavo Gouveia destacou o momento como histórico e lembrou que as benfeitorias do Museu Palácio Joaquim Nabuco são a concretização do esforço da Mesa Diretora e da maioria dos parlamentares. Para ele, o espaço irá tornar a Alepe cada vez mais próxima dos pernambucanos. "Um museu não é apenas um resgate do passado, é um espaço de convivência, de troca de saberes, de proteção de valores que são muito importantes para todos nós aqui presentes, como a liberdade, a justiça, o pluralismo político, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa", afirmou o parlamentar.Veja no vídeo:
O Palácio Joaquim Nabuco, localizado na Rua da Aurora, foi projetado no século 19 como nova sede para a Assembleia Provincial de Pernambuco, substituindo o Forte do Matos. A construção teve início em 1870, com a pedra fundamental lançada no aniversário de Dom Pedro II, e foi concluída em 1875. Com projeto do engenheiro José Tibúrcio Pereira de Magalhães, o edifício neoclássico possui planta em cruz latina, destacando-se pelos arcos, colunas e a cúpula imponente que emoldura o plenário. A fachada, com dois leões esculpidos, reflete a simbologia do Leão do Norte, marcando a importância histórica do local como palco de debates e decisões legislativas por quase 150 anos. O palácio foi transformado em patrimônio museal em 2010 e é tombado, em nível estadual, pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).