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sábado, 16 de novembro de 2024

Em campanha pela reeleição, Marcelo Gouveia defende uma Amupe sem rachas e sem radicalismos


Da FOLHA DE PERNAMBUCO - Betânia Santana
charlesnasci@yahoo.com.br

Flexível, conciliador, habilidoso. Estes traços, apontados por quem conhece o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco, Marcelo Gouveia (Podemos), pavimentam seu caminho à reeleição, prevista para o fim de fevereiro de 2025. Guiado pelo espírito municipalista do ex-deputado José Patriota, falecido em setembro e que presidiu a Amupe por dez anos, Gouveia briga por recursos e orienta gestores. Dois mandatos como prefeito de Paudalho garantem alguma bagagem. No início da semana, o seminário em Gravatá mostrou também o perfil agregador.

Reuniu 175 prefeitos eleitos ou reeleitos, em busca de respostas e novas formas de captar recursos. Descobriram alternativas além das emendas parlamentares, como empréstimos junto à Caixa Econômica e com quitação em até 20 anos. Para tal, é preciso projeto robusto. Pensa em um núcleo de engenharia, reunindo profissionais com ideias a serem tiradas do papel.

Antes disso, já caiu em campo. As articulações sinalizam tentativa de chapa única, diferentemente do que foi sua eleição, quando Patriota sugeriu gestão compartilhada entre ele e a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT). Também herdou de Patriota a possibilidade de disputar como ex-prefeito. Não quer excluir ninguém, mas busca um vice com experiência no Executivo.

Já tem o aval da governadora Raquel Lyra (PSDB) e vai conversar com o prefeito do Recife, João Campos. "Não posso rachar a Amupe. Ao contrário. Quero unificar, dar espaço ao PSB na diretoria. Sem radicalismos. Nem da situação, nem da oposição", sustenta.