Da FOLHA DE PERNAMBUCO - Betânia Santana
charlesnasci@yahoo.com.br
Os dois dizem não querer antecipar a campanha ao Senado. Mas esta semana fizeram e cederam a provocaçãoes. O ex-prefeito de Petrolina e presidente do União Brasil em Pernambuco, Miguel Coelho, e o presidente nacional do PT, senador Humberto Costa, têm hoje as mesmas opções de palanque para a majoritária, no próximo ano.
O grupo de Miguel Coelho integra o Governo de João Campos, tendo indicado dois secretários. Humberto Costa não indicou ninguém, mas o partido ocupa espaços na Prefeitura do Recife. Ambos também transitam com destreza junto à governadora Raquel Lyra. Ainda não anunciaram publicamente em que palanque estarão no próximo ano. Consideram cedo. Mas não descartam nenhum.
Com o caminho ainda em construção, começaram a se tratar como adversários, embora haja duas vagas à Casa Alta nas eleições de 2026. Já correm o risco de precisarem aparar arestas. Ontem, em entrevista à Rádio Folha, Miguel Coelho rechaçou o título de "bolsonarista". "Eu me considero um político de centro, mas, acima de tudo, alguém que está cansado dessa polarização. Quem tenta se refugiar ou se esconder entre bolsonarista e lulista foge do assunto principal: a qualidade de vida das pessoas."
O posicionamento chegou depois que o senador, em entrevista coletiva um dia antes, disparou à queima-roupa: "Bolsonarista que, depois da eleição, mudou de posição". Humberto Costa se irritou porque Miguel Coelho, à Rádio Clube e ao Blog Dantas Barreto, colocou seu mandato em xeque, questionando a destinação das emendas.
charlesnasci@yahoo.com.br
Os dois dizem não querer antecipar a campanha ao Senado. Mas esta semana fizeram e cederam a provocaçãoes. O ex-prefeito de Petrolina e presidente do União Brasil em Pernambuco, Miguel Coelho, e o presidente nacional do PT, senador Humberto Costa, têm hoje as mesmas opções de palanque para a majoritária, no próximo ano.
O grupo de Miguel Coelho integra o Governo de João Campos, tendo indicado dois secretários. Humberto Costa não indicou ninguém, mas o partido ocupa espaços na Prefeitura do Recife. Ambos também transitam com destreza junto à governadora Raquel Lyra. Ainda não anunciaram publicamente em que palanque estarão no próximo ano. Consideram cedo. Mas não descartam nenhum.
Com o caminho ainda em construção, começaram a se tratar como adversários, embora haja duas vagas à Casa Alta nas eleições de 2026. Já correm o risco de precisarem aparar arestas. Ontem, em entrevista à Rádio Folha, Miguel Coelho rechaçou o título de "bolsonarista". "Eu me considero um político de centro, mas, acima de tudo, alguém que está cansado dessa polarização. Quem tenta se refugiar ou se esconder entre bolsonarista e lulista foge do assunto principal: a qualidade de vida das pessoas."
O posicionamento chegou depois que o senador, em entrevista coletiva um dia antes, disparou à queima-roupa: "Bolsonarista que, depois da eleição, mudou de posição". Humberto Costa se irritou porque Miguel Coelho, à Rádio Clube e ao Blog Dantas Barreto, colocou seu mandato em xeque, questionando a destinação das emendas.
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