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segunda-feira, 3 de março de 2025

Com popularidade em baixa, Lula descarta controle de gastos e aposta em medidas populistas que podem elevar rombo


Da GAZETA DO POVO
charlesnasci@yahoo.com.br

As contas públicas do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seguem no vermelho, alimentando a inflação e, consequentemente, da taxa de juros. Porém, com a popularidade em baixa, Lula da Silva nem pensa em colocar o pé no freio das despesas e buscar o equilíbrio fiscal. Ao contrário: na ânsia de reverter a desaprovação, o governo está contratando para o ano um combo de medidas populistas que podem ampliar o rombo orçamentário caso não tenham a devida compensação.

No pacote de Lula estão a isenção de Imposto de Renda para pessoas com rendimentos de até R$ 5 mil reais e a ampliação do programa Auxílio-Gás, além do incremento do Programa Pé-de-Meia, voltado a estudantes. As medidas precisam ser aprovadas pelo Congresso.

Outras medidas, estas sem impacto fiscal, também buscam injetar dinheiro na economia para impulsionar o PIB: a criação de um crédito consignado para o trabalhador da iniciativa privada, semelhante ao que já existe para o funcionalismo público, e a permissão temporária para saque do saldo do FGTS a trabalhadores que optaram pelo saque-aniversário e foram demitidos. Em seu conjunto, as iniciativas – dentro ou fora do Orçamento federal – vão na contramão do esforço do Banco Central para desacelerar a economia e conter a inflação.

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