charlesnasci@yahoo.com.br
O grupo criminoso investigado por desvio de verbas públicas que deveriam ter sido empregadas na manutenção e recuperação predial de órgãos da Prefeitura do Recife estaria agindo ilegalmente desde 2021, primeiro ano da gestão do prefeito João Campos (PSB). A informação foi confirmada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) à coluna Segurança, do Jornal do Commercio. Na última quinta-feira (14), uma operação foi deflagrada para cumprir 22 mandados de busca e apreensão nos municípios do Recife e de Paulista, além de Pouso Alegre, João Pinheiro, Montes Claros e Conselheiro Lafaiete (MG) e Chapadinha (MA).
Em nota, a Prefeitura do Recife afirmou "que todas as contratações seguiram rigorosamente o que é previsto em lei". A investigação é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPPE, com apoio de promotores de Minas Gerais e do Maranhão. As ordens foram expedidas pelo Juízo da Vara dos Crimes Contra a Administração Pública e a Ordem Tributária do Recife. O MPPE alegou que o inquérito está sendo conduzido sob sigilo e não informou os nomes dos servidores da Prefeitura do Recife, empresários e outros investigados. Mas disse que "a investigação se refere a adesões às atas de registro de preço a partir de 2021".
De acordo com o Gaeco, a investigação apura a existência de uma organização criminosa dedicada à prática de crimes de fraudes em licitações e contratos administrativos, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. "O grupo agia por meio de uma sofisticada e complexa estratégia de adesão a atas de registro de preços, conluio entre empresas de Minas Gerais e Pernambuco, seus respectivos representantes e sócios, com possível participação de servidores públicos e outros agentes encarregados pela fiscalização de obras e serviços de Engenharia na capital pernambucana", informou o MPPE.
Os indícios apontam para produção "sob encomenda" de atas de registro de preços para viabilizar contratações diretas por outros entes governamentais. As atas estabelecem preços para diversos itens e serviços de correção e manutenção predial e totalizam valores que, somados, ultrapassam R$ 500 milhões. "Contudo, a contratação pelos entes públicos titulares da ata foi mínima ou inexistente", apontou a investigação do Gaeco. O inquérito indica que a Prefeitura do Recife aderiu a algumas das atas e realizou contratações significativas, que alcançaram o patamar de mais de R$ 100 milhões, envolvendo secretarias como a de Educação e Saúde.
O grupo criminoso investigado por desvio de verbas públicas que deveriam ter sido empregadas na manutenção e recuperação predial de órgãos da Prefeitura do Recife estaria agindo ilegalmente desde 2021, primeiro ano da gestão do prefeito João Campos (PSB). A informação foi confirmada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) à coluna Segurança, do Jornal do Commercio. Na última quinta-feira (14), uma operação foi deflagrada para cumprir 22 mandados de busca e apreensão nos municípios do Recife e de Paulista, além de Pouso Alegre, João Pinheiro, Montes Claros e Conselheiro Lafaiete (MG) e Chapadinha (MA).
Em nota, a Prefeitura do Recife afirmou "que todas as contratações seguiram rigorosamente o que é previsto em lei". A investigação é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPPE, com apoio de promotores de Minas Gerais e do Maranhão. As ordens foram expedidas pelo Juízo da Vara dos Crimes Contra a Administração Pública e a Ordem Tributária do Recife. O MPPE alegou que o inquérito está sendo conduzido sob sigilo e não informou os nomes dos servidores da Prefeitura do Recife, empresários e outros investigados. Mas disse que "a investigação se refere a adesões às atas de registro de preço a partir de 2021".
De acordo com o Gaeco, a investigação apura a existência de uma organização criminosa dedicada à prática de crimes de fraudes em licitações e contratos administrativos, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. "O grupo agia por meio de uma sofisticada e complexa estratégia de adesão a atas de registro de preços, conluio entre empresas de Minas Gerais e Pernambuco, seus respectivos representantes e sócios, com possível participação de servidores públicos e outros agentes encarregados pela fiscalização de obras e serviços de Engenharia na capital pernambucana", informou o MPPE.
Os indícios apontam para produção "sob encomenda" de atas de registro de preços para viabilizar contratações diretas por outros entes governamentais. As atas estabelecem preços para diversos itens e serviços de correção e manutenção predial e totalizam valores que, somados, ultrapassam R$ 500 milhões. "Contudo, a contratação pelos entes públicos titulares da ata foi mínima ou inexistente", apontou a investigação do Gaeco. O inquérito indica que a Prefeitura do Recife aderiu a algumas das atas e realizou contratações significativas, que alcançaram o patamar de mais de R$ 100 milhões, envolvendo secretarias como a de Educação e Saúde.
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