Muita gente trelosa não vai poder entrar na disputa, seja para prefeito ou vereador, porque lá atrás ficou mais sujo do que pau de galinheiro (Imagem: Google Imagens) |
Do Blog de Magno Martins
charlesnasci@yahoo.com.br
Uma boa notícia, felizmente, chega de Brasília: o ministro Marco Aurélio Melo, do Supremo Tribunal Federal, mudou de posição e votará a favor da aplicabilidade da lei da Ficha Limpa às eleições municipais deste ano.
Políticos que não têm condições de requerer uma ficha corrida da polícia disputaram as eleições de 2010 diante da postura frágil do STF, que se dividiu, vencendo a leitura de que a lei não poderia valer para o pleito passado. Agora, a corte suprema do País pensa diferente. Dos 12 ministros com poder de voto, sete são favoráveis à tese de que a lei seja aplicada nas eleições deste ano. E a votação em plenário deve ser marcada logo após o Carnaval.
Se nenhum outro ministro mudar de opinião, o que parece improvável, teremos, enfim, uma eleição aparentemente limpa, sem a participação de políticos que nunca souberam honrar o mandato. A lei é clara. Diz que candidatos que já tenham sido condenados ou tenham processos em julgamento por um colegiado ficarão inelegíveis. Poderia ter sido mais rigorosa, mas acabou ganhando uma interpretação mais suave. O importante é que de fato já apresenta um avanço. Muita gente trelosa não vai poder entrar na disputa, seja para prefeito ou vereador, porque lá atrás ficou mais sujo do que pau de galinheiro.
Uma boa notícia, felizmente, chega de Brasília: o ministro Marco Aurélio Melo, do Supremo Tribunal Federal, mudou de posição e votará a favor da aplicabilidade da lei da Ficha Limpa às eleições municipais deste ano.
Políticos que não têm condições de requerer uma ficha corrida da polícia disputaram as eleições de 2010 diante da postura frágil do STF, que se dividiu, vencendo a leitura de que a lei não poderia valer para o pleito passado. Agora, a corte suprema do País pensa diferente. Dos 12 ministros com poder de voto, sete são favoráveis à tese de que a lei seja aplicada nas eleições deste ano. E a votação em plenário deve ser marcada logo após o Carnaval.
Se nenhum outro ministro mudar de opinião, o que parece improvável, teremos, enfim, uma eleição aparentemente limpa, sem a participação de políticos que nunca souberam honrar o mandato. A lei é clara. Diz que candidatos que já tenham sido condenados ou tenham processos em julgamento por um colegiado ficarão inelegíveis. Poderia ter sido mais rigorosa, mas acabou ganhando uma interpretação mais suave. O importante é que de fato já apresenta um avanço. Muita gente trelosa não vai poder entrar na disputa, seja para prefeito ou vereador, porque lá atrás ficou mais sujo do que pau de galinheiro.