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sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Reverência ao gênio


Do JORNAL O PODER - José Nivaldo Junior
charlesnasci@yahoo.com.br

A genialidade é superior ao tempo. A carreira de Lionel Messi, um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos, parecia em claro viés descendente. Até pela idade, 35 anos, alta para o desempenho de altíssima performance que se pratica hoje.

Messi, a exemplo de Cristiano Ronaldo, que se despediu das Copas sem sentir o sabor da conquista, e de Neymar, que ainda tem tempo para disputar pelo menos mais uma, até hoje não deu liga com a Copa do Mundo. Messi conquistou tudo. 7 Bolas de Ouro, 6 chuteiras de ouro, ou seja, seis vezes o melhor do mundo na temporada, segundo a FIFA. Tudo, menos o título mundial de seleções. Este ano, o cara está jogando demais.

COLETIVO

Finalmente, a Argentina conseguiu montar um time que não joga para ele, joga com ele. A vitória da última terça, 13, sobre a forte porém visivelmente cansada Croácia, foi o palco para o gênio brilhar. A genialidade não tem pátria, está acima de simpatias. Quem assistiu ao jogo, viu em ação genialidade em estado puro. Quem não viu, procure um tape. Do jogo completo.

Como dizia o saudoso Armando Nogueira, cada jogo representa uma unidade dramática onde cada detalhe importa. Os compactos das partidas mutilam essa unidade, quebram o ritmo de algo indissociável. Não permitem saborear a genialidade na sua inteireza.

E DOMINGO?

É outra história. A de terça, consagrou definitivamente a genialidade de Lionel Messi.