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segunda-feira, 29 de maio de 2023

Opositores que rotularam Bolsonaro de 'genocida' se calam diante de ditador venezuelano


Do CONEXÃO POLÍTICA
charlesnasci@yahoo.com.br

A visita de Nicolás Maduro ao Brasil tem gerado ampla repercussão no cenário político nacional, suscitando debates e opiniões divergentes. Observa-se que diversas vozes críticas ao governo anterior rotularam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de genocida, ainda que não houvesse fundamentos factuais consistentes. Nesta segunda-feira, 29 de maio, os veículos de comunicação da grande imprensa, bem como artistas, parlamentares e lideranças políticas têm ganhado destaque nas manchetes ao abordar a visita do "presidente da Venezuela" ao território brasileiro.

Setores alinhados ao lulopetismo têm adotado uma postura mais condescendente em relação a Maduro, considerando-o "presidente legítimo", mesmo diante das evidências que apontam para um regime ditatorial e para as graves violações de direitos humanos ocorridas na Venezuela. O sistema político chavista implementado por Maduro e seu antecessor, Hugo Chávez, é objeto de questionamentos e críticas internacionais. Essa ideologia apresenta características autoritárias e antidemocráticas, com restrições às liberdades individuais em prol de um controle estatal centralizado.

É inquestionável que o governo de Maduro tem sido marcado por constantes violações de direitos humanos e abusos de poder. A repressão contra opositores políticos, ativistas, jornalistas e a população em geral é uma prática recorrente nesse regime, com restrições à liberdade de expressão e casos relatados de censura. Além disso, denúncias de tortura, execuções extrajudiciais e detenções arbitrárias são frequentemente mencionadas, evidenciando a gravidade desse regime radical.

Não se pode negligenciar a grave crise humanitária que assola a Venezuela. A escassez de alimentos, medicamentos e serviços básicos tem afetado significativamente a qualidade de vida e a segurança da população, resultando em uma situação de vulnerabilidade para milhões de venezuelanos. A desvalorização da moeda, a inflação descontrolada e a falta de investimentos em infraestrutura agravam ainda mais esse cenário, causando sérios impactos no bem-estar da sociedade.