Eleição dos EUA: Trump lota Madison Square Garden na reta final da campanha

De O ANTAGONISTA
charlesnasci@yahoo.com.br

O ex-presidente Donald Trump realizou um comício histórico em Nova York, no Madison Square Garden, no último domingo, 27, como parte da reta final de sua campanha para as eleições presidenciais de 2024. O evento atraiu milhares de apoiadores, que lotaram o local, com ingressos esgotados em poucas horas após o anúncio. Durante o discurso, Trump fez duras críticas à administração Biden-Harris e apresentou suas propostas para uma eventual nova gestão, incluindo medidas severas contra a imigração ilegal.

Diante de uma plateia empolgada, Trump atacou as políticas migratórias da vice-presidente Kamala Harris, classificando-as como "a mais grave traição de um líder na história americana". Ele prometeu restabelecer a segurança nas fronteiras e defendeu a aplicação da pena de morte para imigrantes que cometam crimes graves, como homicídios de cidadãos americanos.

Promessas econômicas e críticas ao governo atual

Durante o comício, Trump também destacou questões econômicas, como a alta da inflação e o aumento no custo de vida. Ele prometeu reduzir pela metade os preços de energia até janeiro de 2026, caso seja eleito, e eliminar impostos sobre gorjetas, horas extras e benefícios da previdência social para aposentados. "Vamos derrotar rapidamente a inflação e tornar a América acessível novamente", declarou Trump, que também criticou a cobertura da imprensa presente no evento, chamando-os de "mídia de fake news".

O evento contou com a presença de personalidades como Elon Musk, que manifestou seu apoio entusiasmado ao ex-presidente. Outros nomes presentes incluíram o ex-candidato presidencial Robert F. Kennedy Jr., que, após sair do Partido Democrata, aderiu à campanha de Trump em agosto. Em seu discurso, Kennedy criticou duramente o Partido Democrata, chamando-o de "partido da guerra" e acusando a vice-presidente de promover políticas militaristas.

Apelo à inclusão e apoio de minorias religiosas

Trump também destacou a diversidade entre seus apoiadores, afirmando que seu movimento tem crescido entre judeus, muçulmanos, católicos, evangélicos e mórmons. "Somos um grande, poderoso partido, e eles estão perdendo isso", afirmou, ao tentar fortalecer sua imagem de inclusão dentro do Partido Republicano.