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quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Governo Lula reage mal à nova derrota da esquerda


Do DIÁRIO DO PODER - Cláudio Humberto
charlesnasci@yahoo.com.br

Lula (PT) se demorou a cumprimentar o presidente eleito dos EUA, após insultar Donald Trump (R) e manifestar "preferência" pela candidatura afinal derrotada de Kamala Harris (D). Com idêntica cara de espanto, o ministro dos desacertos econômicos Fernando Haddad, cujo dever é zelar pelas boas relações com países que investem no Brasil, cometeu indelicadeza desnecessária, dizendo que o dia teria amanhecido "tenso". A esquerda raivosa não captou o recado do Brasil que saiu das urnas.

PERDEU, MANÉ

O silêncio inicial de Lula e a grosseria de Haddad mostram não haver caído a ficha na esquerda de que, outra vez em 2024, perdeu, mané.

PAÍSES TÊM INTERESSES

Chefes de Estado e de Governo não podem ter "preferências políticas" nos países alheios, têm interesses a serem preservados ou viabilizados.

MUITO PARECIDOS

Assim como Lula ensaiou com Trump, o arqui-inimigo Bolsonaro fez erro idêntico, há quatro anos, demorando a reconhecer a vitória de Joe Biden.

PREFERIDA DOS RICOS

Nos EUA, Kamala Harris só venceu o empresário Donald Trump entre os ricos. A democrata conseguiu 54% dos votos entre americanos com renda superior a US$100 (R$600) mil por ano.

SALAZAR REELEITA

Foi reeleita a deputada republicana Maria Elvira Salazar, que defende cancelar o visto do ministro Alexandre de Moraes (STF) e demais autoridades que promovem atos de censura e perseguição política.

DUAS CARAS

O senador Rogério Marinho (PL-RN) comparou ataques de Lula a Donald Trump ao novo discurso do petista, agora amigável ao presidente eleito dos EUA: "muda o discurso sem o menor constrangimento".

DERROTAS MÚLTIPLAS

Para o cientista político Paulo Kramer, além de Kamala, os institutos de pesquisa foram os grandes derrotados nos EUA. "O duro é determinar em quem o povo americano menos confia", diz. Incluindo a imprensa.