Da FOLHA DE PERNAMBUCO - Magno Martins
charlesnasci@yahoo.com.br
O presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Alex Campos, em entrevista à Folha de Pernambuco, esclareceu a dúvida de muitos pernambucanos com relação ao decreto de situação de emergência emitido pelo Governo Estadual. Na determinação, a governadora Raquel Lyra (PSDB) decretou situação de emergência em 117 cidades devido à seca. Porém, desde o início do mês, Pernambuco tem sido atingido por fortes chuvas, especialmente no Sertão, o que causou confusão no entendimento da população. Em resposta a esse questionamento, Alex explicou que as chuvas que atingem Pernambuco neste período do ano não estão caindo nas regiões de coleta de água dos mananciais.
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O presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Alex Campos, em entrevista à Folha de Pernambuco, esclareceu a dúvida de muitos pernambucanos com relação ao decreto de situação de emergência emitido pelo Governo Estadual. Na determinação, a governadora Raquel Lyra (PSDB) decretou situação de emergência em 117 cidades devido à seca. Porém, desde o início do mês, Pernambuco tem sido atingido por fortes chuvas, especialmente no Sertão, o que causou confusão no entendimento da população. Em resposta a esse questionamento, Alex explicou que as chuvas que atingem Pernambuco neste período do ano não estão caindo nas regiões de coleta de água dos mananciais.
"Apesar de sabermos que está chovendo em várias regiões do Estado, o fato é que Pernambuco é dividido em pequenas microrregiões, do ponto de vista das precipitações pluviométricas em relação às quadras chuvosas e, nem sempre, essas chuvas elas caem onde é necessário. Aliás, se você pegar o decreto que foi publicado, ele se divide em duas partes, uma parte do decreto ele reconhece decretos municipais que já existiam, documentos que remontam dos meses de agosto, setembro, outubro e novembro. A maioria dos municípios que estão em situação de emergência estão concentrados na região do Agreste, mais precisamente abastecidos pela barragem de Jucazinho, onde as fortes chuvas não chegaram", afirmou o presidente.
Ainda segundo Alex, o grande desafio da Compesa no momento é acelerar as obras da Adutora do Agreste e a distribuição da água entre os municípios durante a estiagem, visto que a barragem de Jucazinho se encontra com apenas 5,7% do seu potencial de acumulação. "Para 2025, nós teremos três grandes sistemas. O primeiro é a Adutora do Agreste, em seguida temos a Adutora do Serro Azul, que traz água da barragem de Palmares, na Mata Sul, até o miolo do Agreste, em Gravatá. E, por fim, a Adutora do Alto Capibaribe, que já está levando água até Santa Cruz. Então, quando esse sistema funcionar, inclusive de maneira integrada, a gente vai poder ter um conforto, digamos assim, depender menos do regime de chuvas", explicou.
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