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segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Estátua gigante de Frei Caneca será inaugurada hoje na zona rural de Surubim


De O PODER, com CORREIO DO AGRESTE
charlesnasci@yahoo.com.br

Por que hoje? Há 200 anos, no dia 13 de janeiro, Frei Caneca era fuzilado no Recige pelo absolutismo do tirano Pedro I. Por que a estátua fica na Fazenda Cachoeira do Taépe, zona rural Surubim? Além de ser um sítio histórico tombado, o local foi ponto de repouso do Frei e sua comitiva, em fuga rumo ao Ceará após a derrota da Confederação do Equador. A escultura gigante de Joaquim do Amor Divino Rabelo (Frei Caneca) é de autoria dos artistas plásticos Severino Iabá e do Mestre Joel Severino.

Registro

O evento tem por objetivo assinalar os 200 anos da Confederação do Equador de 1824 e homenagear o líder e mártir do movimento, morto por fuzilamento em 13 de janeiro de 1825, no Forte de Cinco Pontas do Recife, por suas lutas em defesas dos ideais republicanos e democráticos.

História

A escultura em concreto, medindo 5 metros de altura por 1 metro de diâmetro, foi iniciada em 29 de setembro de 2024, mesma data em que há 200 anos Frei Caneca passou em fuga com suas tropas nas antigas terras da Fazenda Cachoeira do Taépe, margeando o Rio Capibaribe em direção ao Ceará, onde foi capturado pelas tropas monárquicas de Pedro I.

Sobre Frei Caneca

Joaquim da Silva Rabelo, depois Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo, popularmente conhecido como Frei Caneca (Recife, 20 de agosto de 1779 — Recife, 13 de janeiro de 1825), foi um escritor, clérico católico e político brasileiro. Esteve implicado na Revolução Pernambucana (1817) e foi líder e mártir da Confederação do Equador (1824). Como jornalista, esteve à frente do Typhis Pernambucano.

Confira a programação

15h – Roda de conversa no Centro Cultural Casa Grande Cachoeira do Taépe sobre Frei Caneca, a Confederação do Equador e o livro 'Typhis 30' de Cláudio Caneca.

17h – Cortejo folclórico com o grupo Boi Surubim do Centro Cultural Casa Grande Cachoeira do Taépe até a escultura de Frei Caneca.

17h20 – Intervenção do poeta Davi Moura de Fortaleza – CE e performance: Frei Caneca – O Amor Divino pela liberdade – com o ator Adriano Cabral de Recife-PE.

18h30 – Encerramento da solenidade de inauguração da escultura de Frei Caneca com Noé da Ciranda.

Serviço:

Inauguração da escultura de Frei Caneca
Dia: Hoje, 13 de janeiro de 2025, das 15h às 19h
Local: Fazenda da Cachoeira de Taépe – Surubim – PE
Contato: Marival (81) 9-9678-9058 e Severino Iabá (31) 9-9171-1314.

domingo, 5 de janeiro de 2025

Escultura de Frei Caneca será inaugurada dia 13 de janeiro na zona rural de Surubim


Do CORREIO DO AGRESTE
charlesnasci@yahoo.com.br

Na segunda-feira, dia 13 de janeiro, na Fazenda Cachoeira do Taépe, zona rural Surubim, será inaugurada a escultura gigante de Joaquim do Amor Divino Rabelo (Frei Caneca) de autoria dos artistas plásticos Severino Iabá e do Mestre Joel Severino. O evento tem por objetivo comemorar os 200 anos da Confederação do Equador de 1824 e homenagear o líder e mártir do movimento, morto por fuzilamento em 13 de janeiro de 1825, no Forte de Cinco Pontas do Recife, por suas lutas em defesas dos ideais republicanos e democráticos.

A escultura em concreto, medindo 5 metros de altura por 1 metro de diâmetro, foi iniciada em 29 de setembro de 2024, mesma data em que há 200 anos Frei Caneca passou em fuga com suas tropas nas antigas terras da Fazenda Cachoeira do Taépe, margeando o Rio Capibaribe em direção ao Ceará, onde foi capturado pelas tropas monárquicas de Dom Pedro I.

Confira a programação:

15h – Roda de conversa no Centro Cultural Casa Grande Cachoeira do Taépe sobre Frei Caneca, a Confederação do Equador e o livro TYPHIS 30 de Cláudio Caneca.

17h – Cortejo folclórico com o grupo Boi Surubim do Centro Cultural Casa Grande Cachoeira do Taépe até a escultura de Frei Caneca.

17h20 – Intervenção do poeta Davi Moura de Fortaleza – CE e performance: Frei Caneca – O Amor Divino pela liberdade – com o ator Adriano Cabral de Recife-PE.

18h30 – Encerramento da solenidade de inauguração da escultura de Frei Caneca com Noé da Ciranda.

SOBRE FREI CANECA

Joaquim da Silva Rabelo, depois Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo, popularmente conhecido como Frei Caneca (Recife, 20 de agosto de 1779 — Recife, 13 de janeiro de 1825), foi um escritor, clérico católico e político brasileiro. Esteve implicado na Revolução Pernambucana (1817) e foi líder e mártir da Confederação do Equador (1824). Como jornalista, esteve à frente do Typhis Pernambucano.

Serviço:
Inauguração da escultura de Frei Caneca
Dia 13 de janeiro de 2025, das 15h às 19h
Local: Fazenda da Cachoeira de Taépe – Surubim – PE
Contato: Marival (81) 9-9678-9058 e Severino Iabá (31) 9-9171-1314.

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Chaparral acompanha assinatura de contrato para restauração do Palácio Joaquim Nabuco


Da REDAÇÃO
charlesnasci@yahoo.com.br

O deputado estadual Cleber Chaparral (União Brasil) esteve presente, na última terça-feira (26), na cerimônia de assinatura do contrato que marcará o início das obras de restauração do Palácio Joaquim Nabuco, antiga sede da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no bairro de Santo Amaro, Recife.

O edifício histórico, com 149 anos, será transformado em um museu interativo que abrigará documentos históricos, obras de arte, mobília e objetos que contam a trajetória política do Estado. O contrato foi firmado entre o consórcio formado pelas empresas Konex Incorporações e Cinzel Engenharia, o presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), o primeiro-secretário Gustavo Gouveia (Solidariedade) e demais parlamentares estaduais.

A obra, com início previsto para dezembro, será realizada com recursos próprios da Alepe e está orçada em R$ 24 milhões, com prazo de conclusão de 18 meses. A restauração seguirá rigorosamente os critérios do Iphan para conservação do patrimônio histórico estadual.

"Essa obra é de enorme importância para preservar nossa história e cultura, além de oferecer um espaço que conectará as novas gerações às raízes políticas de Pernambuco", destacou Chaparral.

Com informações da Alepe

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Alepe assina contrato para iniciar restauração do Museu Palácio Joaquim Nabuco


Da ALEPE
charlesnasci@yahoo.com.br

A Alepe realizou nessa terça-feira (26) a assinatura do contrato que dará início às obras de restauração e reparação do Palácio Joaquim Nabuco, antiga sede da Casa, localizado no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. O prédio de 149 anos será transformado num museu que reunirá documentos históricos, mobília, obras de arte e objetos que contam a história política do Estado de forma interativa
. O contrato foi assinado entre o consórcio formado pelas empresas Konex Incorporações e Serviços LTDA e Cinzel Engenharia LTDA, responsáveis pela obra, com o presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), o primeiro-secretário, Gustavo Gouveia (Solidariedade), parlamentares estaduais e superintendentes da Casa.

Conheça o Palácio Joaquim Nabuco em 360 graus

Com recursos próprios, a reforma tem previsão para iniciar em dezembro deste ano, com duração de 18 meses. O custo total estimado é de R$ 24 milhões. A restauração seguirá os critérios estabelecidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para conservação do patrimônio histórico estadual.

Veja como ficará o novo Museu Palácio Joaquim Nabuco:


MOMENTO HISTÓRICO

O deputado Álvaro Porto afirmou que a assinatura do contrato representa a preservação da memória do Poder Legislativo estadual. Ele exaltou os servidores, deputados e deputadas que participaram da construção da história do Estado e garantiu que Pernambuco receberá um equipamento cultural moderno, com potencial para estimular pesquisas, turismo e entretenimento.
"Com o novo equipamento, a população pernambucana terá acesso a documentos históricos, salões, gabinetes e salas de reuniões ambientadas com mobília, obras de arte e objetos decorativos originais. Um valioso acervo que é testemunha de debates, decisões e fatos relevantes que aconteceram sob esta cúpula monumental", disse. "O restauro significa também o resgate de um símbolo da arquitetura neoclássica brasileira que compõe a paisagem e o circuito histórico da Rua da Aurora, ao lado dos casarões seculares e do prédio do Ginásio Pernambucano", prosseguiu o presidente da Alepe.
O deputado Gustavo Gouveia destacou o momento como histórico e lembrou que as benfeitorias do Museu Palácio Joaquim Nabuco são a concretização do esforço da Mesa Diretora e da maioria dos parlamentares. Para ele, o espaço irá tornar a Alepe cada vez mais próxima dos pernambucanos. "Um museu não é apenas um resgate do passado, é um espaço de convivência, de troca de saberes, de proteção de valores que são muito importantes para todos nós aqui presentes, como a liberdade, a justiça, o pluralismo político, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa", afirmou o parlamentar.

Veja no vídeo:


HISTÓRIA

O Palácio Joaquim Nabuco, localizado na Rua da Aurora, foi projetado no século 19 como nova sede para a Assembleia Provincial de Pernambuco, substituindo o Forte do Matos. A construção teve início em 1870, com a pedra fundamental lançada no aniversário de Dom Pedro II, e foi concluída em 1875. Com projeto do engenheiro José Tibúrcio Pereira de Magalhães, o edifício neoclássico possui planta em cruz latina, destacando-se pelos arcos, colunas e a cúpula imponente que emoldura o plenário. A fachada, com dois leões esculpidos, reflete a simbologia do Leão do Norte, marcando a importância histórica do local como palco de debates e decisões legislativas por quase 150 anos. O palácio foi transformado em patrimônio museal em 2010 e é tombado, em nível estadual, pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Casa Capiba será reformada e ampliada com investimento de R$ 1,5 milhão

Local passará por reformas para ser um memorial do mestre Capiba e espaços do Conservatório Pernambucano de Música

Do DIARIO DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br

A Casa Capiba, espaço em homenagem ao mestre Capiba, um dos maiores ícones da música pernambucana, será reformada e ampliada para servir de memorial ao mestre Capiba e áreas para as atividades do Conservatório Pernambucano de Música (CPM). O investimento será de R$ 1,5 milhão por parte do Governo do Estado.

A estrutura fica localizada no bairro do Espinheiro, no Recife, e foi destinada para o uso do Conservatório Pernambucano de Música, beneficiando 1,6 mil estudantes. O imóvel será destinado a atividades artísticas e pedagógicas, ampliando os espaços para ensaios e performances dos alunos e músicos. Nesta sexta-feira (25), o Governo anunciou que Capiba será o homenageado do Carnaval de Pernambuco 2025.
"Anunciamos que a Casa de Capiba será uma unidade do Conservatório Pernambucano de Música. O mais importante é que o legado, a cultura, a história do nosso mestre, que levou Pernambuco para além de nossas fronteiras, para o mundo, será permanente. Acreditamos em um Pernambuco forte, restaurando e resgatando a nossa história, o nosso patrimônio, para permitir que o sentimento de pernambucanidade, que nós todos temos de maneira tão forte, possa estar sempre presente", destacou a governadora Raquel Lyra.

As obras devem ser concluídas dez meses após a assinatura do contrato e prevêem adaptação do espaço para as novas atividades, com adequações de acessibilidade e modernizações que respeitem sua estrutura original. Segundo a gestão estadual, o edital de licitação deve ser lançado até o início do próximo ano para poder ser feita a assinatura.

A proposta de reforma inclui a recuperação da cobertura de madeira, requalificação dos ambientes, incluindo a climatização, recuperação das esquadrias e a preservação da pintura de fachada na cor amarela. "Haverá a ampliação da casa também, de 147 metros quadrados para 225 metros quadrados, um aumento de quase 80 metros quadrados. O projeto vai manter a fachada e toda a arquitetura original, visto que é um prédio tombado", explicou Carlos Santos, secretário executivo de Obras da Secretaria de Educação e Esportes.
A secretária de Cultura, Cacau de Paula, afirmou que este será um ganho para a cultura do Estado. "Capiba, como grande artista e símbolo da nossa cultura, deixou uma contribuição enorme para a nossa música. E a Casa Capiba, que foi berço de toda essa produção, vai voltar para a nossa cultura", destacou. A gerente-geral do CPM, Janete Florêncio, afirmou que a obra de Capiba irá conduzir as atividades. "Aqui faremos muitas atividades, especialmente de ensaios e de eventos mantendo um diálogo com a música pernambucana e, claro, tendo como fio condutor a memória de Capiba", disse.

Desapropriada desde 2017, a casa será administrada pela mais tradicional instituição de ensino musical do Estado, vinculada à Secretaria de Educação e Esportes. Foi na Casa Capiba que Lourenço da Fonseca Barbosa, o Capiba (1904-1997), compôs algumas de suas obras mais importantes, eternizando frevos, sambas-canções e maracatus que fazem parte do patrimônio cultural do Brasil.

O objetivo da iniciativa é preservar e assegurar a continuidade do legado de um dos maiores defensores da cultura pernambucana. "Esse é um momento muito especial, uma oportunidade de recuperar a casa do mestre Capiba. Vamos fazer aqui um espaço de música, que será uma unidade do conservatório, para que o legado dele permaneça vivo", ressaltou a vice-governadora Priscila Krause. A viúva de Capiba, Dona Zezita, fez um agradecimento: "Obrigada pelas homenagens. Aqui tinha muita música, quase toda semana vinha gente aprender música com Capiba", registrou.

domingo, 15 de setembro de 2024

Surubim terá escultura gigante em homenagem a Frei Caneca


Do JORNAL O PODER
charlesnasci@yahoo.com.br

O município de Surubim terá uma escultura gigante em homenagem a Frei Caneca, a ser instalada nas proximidades da área por onde ele passou com suas tropas em direção ao Ceará, em 29 de setembro de 1824. O início da construção está programado para o próximo dia 29, data em que o episódio completa 200 anos. O projeto é do artista plástico surubinense Severino labá, criador do Memorial dos Severinos, uma obra de arte composta por 10 esculturas gigantes dedicadas ao mamulengo e as vidas severinas do mundo, localizada em Lagoa Nova, também na área rural de Surubim.

EVENTO CULTURAL

A obra, feita em concreto, terá cinco metros de altura por um metro de largura e será construída na Fazenda Cachoeira do Taépe, local não muito distante de onde Frei Caneca e seus comandados estiveram. A construção contará com a participação do Mestre Joel Severino, irmão de Severino Iabá, dos proprietários da Fazenda Cachoeira do Taépe e de moradores locais. A inauguração, com um evento cultural, está prevista para o dia 13 de janeiro de 2025, data que marca os 200 anos da morte de Frei Caneca.

HOMENAGENS

Na ocasião, além do religioso, serão realizadas várias homenagens, entre elas ao ator e dramaturgo José Pimentel (1934-2018), que criou e encenou a peça teatral "O Calvário de Frei Caneca". Também será registrada em uma placa, o nome de todos que participaram e colaboraram para a realização da obra. Iabá informa que pessoas ou empresas interessadas em apoiar a construção, podem entrar em contato com ele pelo telefone (31) 99171-1314 ou ainda com Mareval pelo número (81) 9-9678-9058, da Fazenda Cachoeira do Taépe.

INSPIRAÇÃO

De acordo com Severino Iabá, o projeto, de arte pública, é inspirado nos ideais e nas lutas libertárias e democráticas de Frei Caneca. Ele dialoga com outras obras do artista, criadas em Minas Gerais, como Terra do Sol; Há vida… há morte (1997); Fome Nunca Mais (1999) e, mais recentemente, A Degola ( 2017). A decisão de construir a estátua em sua terra natal, segundo o artista, foi motivada pelos recentes comentários feitos pelo produtor cultural João Marcelo, do filme "Cabocolino", sobre Frei Caneca.

DIÁRIO

Também influenciou o fato do artista ter assistido, no Recife, em 1982, a peça "O Calvário de Frei Caneca". Mas o fator decisivo foi ele ter conhecido, por meio dos escritos do artista plástico e escritor Fernando Guerra, o diário de campanha de Frei Caneca, onde é descrito em detalhes o itinerário percorrido com suas tropas da Confederação do Equador, no Agreste Setentrional de Pernambuco, margeando o Rio Capibaribe, em terras que hoje pertencem ao município de Surubim.

Com informações do jornal Correio do Agreste. Confira mais clicando aqui.

sábado, 24 de agosto de 2024

Em Casinhas, Marília Arraes é recebida por Walter Borges, o 'embaixador do Agreste'


Do BLOG DO MAGNO
charlesnasci@yahoo.com.br

Numa rápida pausa no corre-corre de sua agenda pelo interior, onde tem participado de atividades de campanha de dezenas de candidatos (majoritários e proporcionais) de seu partido e de legendas aliadas, a vice-presidente nacional do Solidariedade, Marília Arraes, visitou, na noite de ontem (23), uma das figuras políticas mais carismáticas do Agreste pernambucano, o ex-vereador de Casinha, Walter Borges.

Conhecido por sua admiração ao ex-governador Miguel Arraes – de quem guarda uma grande coleção de objetos e fotografias – o "embaixador do Agreste" fez questão de apresentar alguns dos "tesouros" guardados, entre eles um dos últimos ternos usados por Arraes. Walter, que havia pedido a Marília uma foto sua para incluir em sua galeria, recebeu com alegria das mãos da ex-deputada federal uma gravura com um retrato estilizado, prontamente afixado na parede ao lado de uma das imagens de seu avô.

Veja no vídeo:


"É muito bom receber esse carinho do embaixador do Agreste. Foi uma verdadeira visita ao passado, com direito a muita emoção. Vendo as fotos, os recortes de jornais, alguns objetos pessoais, foi impossível não relembrar de tantas histórias vividas ao lado de meu avô, que foi e sempre será uma grande inspiração", destacou Marília. Muito animado, Walter agradeceu o carinho. "Estar aqui com a neta de Arraes, em minha casa, é uma grande emoção. Marília é uma liderança importante e que já mostrou que não esquece as origens e os princípios de sua família", afirmou.

Durante sua passagem por Casinhas, Marília também se reuniu com o candidato a prefeito Bruno Camêlo (Avante), seu-vice, o professor Eduardo Xavier e declarou apoio a chapa majoritária. O ex-prefeito por três mandatos, João Camêlo, também participou do encontro. Em pauta o debate eleitoral local e a conjuntura estadual.
Antes de chegar ao município, Marília cumpriu agendas em Salgadinho e Surubim. Sob o comando de Marília, o Solidariedade está presente em mais de 80 municípios pernambucanos e nas eleições deste ano lançará cerca de 20 candidaturas para o cargo de prefeito, 25 para vice-prefeito e mais de 700 para a disputa das vagas a vereador.

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

A banca de jornal de Pedro e Eneilsa: há 50 anos, compartilhando informação e promovendo cultura em Surubim


Do SURUBIM NEWS - Luiz Carlos Mota
charlesnasci@yahoo.com.br

Antes do advento da internet, num tempo em que até as televisões eram raras, à parte da radiodifusão, o conhecimento atrelava-se à busca por entretenimento, sob manuseio de revistas e jornais. Diante dessa rentável oportunidade, durante a gestão de Dídimo Gonçalves Guerra, na calçada em que na época funcionava o Supermercado Cestão, Pedro de Souza Barbosa instalou sua banca no Centro de Surubim. Mais precisamente, na Rua Maria Rejane, em 1974.

Desde então, o jornaleiro mantém-se atuando com amor à profissão, perseverança e resiliência no mesmo segmento, adaptando-se às (mutáveis) demandas, reinventando-se. Inclusive, ao lado da sua esposa, Eneilsa Lima, que conheceu nos anos 90. Em outrora, o carro-chefe da banca abrangia fotonovelas, gazetas, quadrinhos, álbuns de figurinha, revistas direcionadas às mulheres, homens e adolescentes, etc. Por ora, as fotocopiadoras e as recargas para celulares sobrepõem-se à ânsia por leitura.
Independentemente, há 50 anos, a banca de Pedro e Eneilsa segue firme, disponibilizando serviços e produtos, compartilhando informação e promovendo cultura. Enraizada no coração da nossa cidade!

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Pedro Campos preside sessão da Câmara Federal em homenagem a Eduardo Campos


Do DIARIO DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br

O ex-governador Eduardo Campos foi homenageado na Câmara Federal, em Brasília nesta quarta-feira (14), numa sessão que reuniu familiares, ministros, parlamentares e lideranças nacionais. A iniciativa foi do líder da bancada do PSB, Gervásio Maia (PSB-PB), mas coube ao deputado Pedro Campos (PSB), filho de Eduardo, presidir a cerimônia. Ao seu lado estava o irmão João Campos (PSB), prefeito do Recife. Ontem, completou 10 anos da morte do ex-governador, que também foi deputado federal por três mandatos.

"Construir consensos foi uma consequência da forma larga de Eduardo fazer política. Para ele, a política era um instrumento para transformar a vida das pessoas e do estado e quando você coloca isso à frente, você não se perde em brigas e problemas menores de ordem pessoal. Você olha a política pelo resultado que quer que ela tenha. Essa largueza de olhar, de articulação política e de entregas que beneficiam o povo que mais precisa são o seu principal legado", afirmou Pedro.

"O meu pai, de forma inegável, estava à frente do seu tempo. Quando a gente vê meu pai falando, parece que é um discurso certinho para o futuro que a política e que o Brasil precisam. Então, ele teve a capacidade de ser atual e presente no seu tempo. Que a gente siga tendo a esperança na política e nunca perdendo as nossas referências. Que a gente conheça a nossa história, que valorize quem ajudou a construir esse caminho, quem lutou por democracia, quem lutou por política pública, quem lutou por um Estado justo para a gente poder construir o futuro. E aqui eu agradeço de coração a todos os presentes hoje, que representam o que ele acreditava: a unidade do povo, a unidade das instituições e a capacidade de botar a política para brigar contra os problemas do Brasil e não contra os sonhos dos brasileiros", disse João Campos.

"Hoje subo na tribuna para falar mais do Eduardo tio e primo do que do Eduardo político. A proximidade com ele fez com que minha infância e o início da adolescência fosse toda na casa dele. Eduardo era presente até mesmo nas ausências. E falar dele como tio e primo é falar dele como político, porque na política ele também dava conta de tudo. Ninguém consegue ser um político do tamanho que ele foi sem ser um tio, um pai, um marido tão presente na família", assinalou a deputada Maria Arraes.
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, ocupa um cargo onde Eduardo também se destacou. "Eduardo Campos, sem dúvida nenhuma, é uma grande referência para todos nós pela sua capacidade de trabalho, de unir, de traduzir o Brasil nas ideias e desejos e anseios do povo brasileiro. Foi um dos melhores quadros do nosso país", destacou. Também presente, o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse que "homenagear Eduardo é ajudar a gente a cada vez mais fazer reflexões e pensar no futuro. Eduardo continua na nossa memória como destacado brasileiro e sua vida foi de dedicação ao povo de Pernambuco e ao Brasil". "Eduardo Campos fazia da política um espaço de fala, de transformação, sempre buscando construir consensos e promover o bem-estar coletivo", acrescentou o ministro da Pesca, André de Paula.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, lembrou da campanha presidencial de 2014, quando ocupava a vaga de vice na chapa de Eduardo Campos. Após a morte dele, Marina assumiu a candidatura. "Naquele curto período de tempo, de forma mais próxima, o que eu pude observar é que foi um esposo amoroso, um pai amoroso, um companheiro fiel e dedicado às causas do seu partido, alguém que você poderia conversar e assumir compromissos com um lastro de lealdade. Foi assim que nos aproximamos politicamente, numa situação que naquela época ele considerou um imponderável, mas que ficamos repletos de felicidade de poder fazer um programa de governo juntos", ressaltou.

"Eduardo ia ser tudo nesse País, porque ele tinha talento e tempo. Era só esperar, e parecia que o tempo estava a favor dele, porque as coisas começavam a acontecer. Ele era um idealista. O brilho dos olhos de Eduardo era a cor que ele queria que todos tivessem – o brilho da felicidade e da esperança", ressaltou o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. Para a ministra da Cultura, Margareth Menezes, o ex-governador "era um visionário, enxergava a cultura como uma ferramenta de desenvolvimento econômico". "Sua gestão incentivou a economia criativa, apoiando artistas, produtores culturais, pequenas empresas do setor", acrescentou.

Referência nacional


Do BLOG CENÁRIO - Américo Rodrigo
charlesnasci@yahoo.com.br

Ontem não foi um dia apenas de lembranças, mas de saudações e homenagens a uma das maiores referências políticas que Pernambuco produziu: Eduardo Henrique Accioly Campos, que morreu em um trágico acidente aéreo no dia 13 de agosto de 2014, durante a campanha presidencial.

Sua morte deixou uma grande lacuna na política estadual. Não só pelo fato de ser uma liderança em ascensão, mas pela capacidade de unir pessoas e projetos. Articulado, Eduardo soube fazer as parcerias necessárias para transformar o Estado em uma grande potência, atraindo empresas, gerando empregos e executando programas que fizeram a diferença na vida dos pernambucanos.

Político habilidoso, ele se tornou referência nacional e se preparou para desafios maiores. A presidência da República estava no seu radar e para muitos atores políticos, era questão de tempo. Embora o socialista não faça mais parte do plano terrestre, suas ideias continuam vivas e servindo de inspiração.

terça-feira, 13 de agosto de 2024

João Campos: "O legado de meu pai é um marco na história de Pernambuco"


Do BLOG CENÁRIO
charlesnasci@yahoo.com.br

Nesta segunda (12), a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realizou uma sessão solene para homenagear o legado do ex-governador Eduardo Campos. A proposição foi feita pelo deputado estadual Diogo Moraes (PSB) e o evento contou com a participação de João Campos (PSB), prefeito do Recife e filho de Eduardo.

João Campos destacou a relevância da homenagem e a importância de manter vivo o legado do pai. "O legado de meu pai é um marco na história de Pernambuco, ele nos ensinou a sonhar e a trabalhar por um estado mais justo e inclusivo. Ele era muito intenso, fazia as coisas por inteiro, com o coração. Onde passou, fez amigos, somou, agregou, mobilizou as pessoas, construiu consensos. Era um verdadeiro construtor de pontes", afirmou o gestor municipal.

"Nos mandatos como governador, Eduardo sempre manteve relação de muito respeito com a Assembleia Legislativa. Tinha genuína disposição para o diálogo, independente do lado de quem lhe procurava, se era aliado ou adversário político", afirmou o presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB).

Correligionário de Eduardo Campos, o deputado Diogo Moraes enfatizou a importância do evento e salientou as qualidades do líder histórico. "Deixou um enorme legado, que sempre será lembrado e seguido por muitas gerações. Quem conviveu com ele, sabe que Eduardo Campos não era apenas um político visionário, mas também um homem agregador. Com sua postura firme e corajosa, ele se tornou a personificação do sonho de um Brasil melhor para todas e todos", declarou.

A solenidade reuniu diversas lideranças estaduais e nacionais do Partido Socialista Brasileiro, além de representantes de outros partidos, gestores, políticos, familiares e amigos que atuaram ao lado de Eduardo Campos, reforçando a relevância e a influência de sua trajetória na política pernambucana e brasileira.

sábado, 10 de agosto de 2024

10 anos sem Eduardo


Do DIARIO DE PERNAMBUCO - Dantas Barreto
charlesnasci@yahoo.com.br

Neste sábado, Eduardo Campos completaria 59 anos de idade, mas, lamentavelmente, na próxima terça-feira, serão completados 10 anos sem o ex-governador. Ele morreu naquele trágico acidente aéreo em São Paulo, quando vivia seu melhor momento no cenário político. Estava em campanha para presidente da República de 2014 e se chegaria ao segundo turno daquelas eleições nunca saberemos. Mas atraía as atenções pelo discurso e postura.

Dez anos depois, ainda é lembrado como um dos principais líderes políticos, como alguém que deu continuidade à história do avô Miguel Arraes. Por coincidência, ambos faleceram no mesmo 13 de agosto – Arraes partiu em 2005. Neste sábado, começa uma série de homenagens a Eduardo Campos, com o encontro da Executiva Nacional do PSB, reunindo as principais lideranças do partido na Usina Dois Irmãos, no Recife. Será um momento de lembrar o legado deixado pelo ex-governador, que também foi deputado estadual e federal, além de ministro da Ciência e Tecnologia.

Nesta segunda-feira, a Assembleia Legislativa também prestará homenagem, a pedido do deputado estadual Diogo Moraes (PSB). "Eduardo atuou de forma visionária e arrojada, implantou políticas transformadoras, que alavancaram o desenvolvimento econômico e social de Pernambuco", salienta Diogo. Outra homenagem será prestada pelo Náutico ao ilustre alvirrubro, às 19h deste domingo. O presidente do clube, Bruno Becker, criou a Comenda Governador Eduardo Campos e a primeira placa será entregue a Maria Eduarda, filha mais velha do ex-governador, antes do jogo pelo Campeonato Brasileiro, no Estádio dos Aflitos.

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Morre, aos 88 anos, o xilogravurista pernambucano J. Borges


Do DIARIO DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br

O xilogravurista pernambucano José Francisco Borges morreu aos 88 anos nesta sexta-feira (26). A causa da morte e detalhes sobre o velório e sepultamento ainda não foram divulgados por familiares. O artista, conhecido mundialmente por J. Borges, é um dos mais famosos xilogravuristas do estado. Além disso, é um dos Patrimônios Vivos de Pernambuco.

TRAJETÓRIA

J. Borges nasceu em 20 de dezembro de 1935 em Bezerros, no Agreste de Pernambuco, Ele iniciou a vida artística desde cedo, confeccionando brinquedos artesanais e vendendo livros de cordel. Com 21 anos de idade, começou a escrever cordéis e fez "O Encontro de Dois Vaqueiros no Sertão de Petrolina", que foi xilogravada por Mestre Dila. O cordel vendeu mais de cinco mil exemplares em apenas dois meses.

O trabalho do artista foi descoberto por colecionadores e marchands e ganhou visibilidade nacional. As gravuras de J.Borges foram utilizadas na televisão na década de 1970 e ele começou a gravar matrizes dissociadas dos cordéis, de maior tamanho. Com isso, o xilogravurista chegou a expor suas obras em outros países, como Suíça, México e Estados Unidos. Além disso, ele chegou a dar aulas de xilogravura e entalhamento na Europa e nos Estados Unidos.

Ele também ilustrou a capa de livros de escritores como Eduardo Galeano e José Saramago, inspirou documentários e o desfile da escola de samba Acadêmicos da Rocinha, em 2018. Suas xilogravuras ganharam admiradores de peso, como o escritor Ariano Suassuna. O artista tem vários prêmios, como a comenda da Ordem do Mérito Cultural, o prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) na categoria Ação Educativa/Cultural.

Em Bezerros, foi inaugurado o Memorial J. Borges, com exposição de parte de sua obra e objetos pessoais. Em janeiro de 2022, o artista teve as obras expostas no Museu de Arte do Rio. A exposição "J. Borges – O Mestre da Xilogravura", reuniu 40 xilogravuras, sendo 10 obras inéditas, 10 matrizes inéditas e as 20 obras mais importantes da sua carreira, com temas que retratam a trajetória de vida do artista.

quarta-feira, 24 de julho de 2024

Dez anos de saudade e legado do mestre Ariano Suassuna


De O PODER - Severino Lopes
charlesnasci@yahoo.com.br

Um autor genial que transcendeu o seu tempo. A sua obra é imortal. Escritor, dramaturgo, poeta, filósofo, professor e advogado. Inspiração para muitos, o escritor Ariano Suassuna partiu há exatamente 10 anos. O paraibano morreu aos 87 anos, vítima de uma parada cardíaca.

AS ARTES

O seu legado para as artes, para o Nordeste e para o Brasil segue reverberando, seja através dos seus livros, pesquisas, ou até mesmo das suas falas icônicas. O autor de obras como "O Auto da Compadecida", escreveu e reescreveu as riquezas e belezas do Nordeste. A simplicidade era sua marca. O paraibano é considerado um dos maiores escritores da história do país, com obras que estão marcadas na cultura popular brasileira.

COM CORAÇÃO DIVIDIDO

Durante toda a sua vida, Ariano Suassuna dividiu o seu coração com a Paraíba e o vizinho estado de Pernambuco. Certa vez ele disse brincando que a sua "maternidade" era paraibana e a "paternidade" pernambucana.

NASCIDO NA PARAÍBA
Ontem, dia 23 de julho de 2024, fez exatos 10 anos que Ariano Suassuna morreu. Porém, seu legado para as artes, para o Nordeste e para o Brasil segue reverberando, seja através dos seus livros, pesquisas, ou até mesmo das suas falas icônicas. Movimento Armorial

Ariano Suassuna, nascido em 1927, na Paraíba, era cidadão pernambucano estado que escolheu como morada e que era apaixonado. Transformou sua admiração pelo Brasil em um movimento artístico-cultural, o Movimento Armorial, fundado na década de 1970 com a proposta de criar "uma arte brasileira erudita baseada na raiz popular". Diversas áreas foram influenciadas, como artes visuais, literatura, teatro e a música. Inclusive, as produções literárias de Ariano seguiam a proposta do movimento.

OBRAS DE ARIANO SUASSUNA

Escritor e dramaturgo nordestino, Ariano Suassuna foi nomeado em 1989 para ocupar a cadeira nº 32 da Academia Brasileira de Letras. Na sua extensa bibliografia, ele é lembrado por obras como "O Auto da Compadecida", "Romance d'A Pedra do Reino" e "O Santo e a Porca".

O TIME DO CORAÇÃO

Nem Botafogo (PB), nem Treze nem Campinense. Mesmo sendo da Paraíba, Ariano Suassuna escolheu um time de Pernambuco para dedicar a sua torcida. Era um torcedor fervoroso do Sport Club do Recife, o qual frequentava os jogos e, sempre que tinha oportunidade, falava sobre.

O NASCIMENTO
O poeta nasceu em 16 de junho de 1927, em João Pessoa. Sua infância foi marcada pela imersão cultural, mas também pela partida prematura do pai, que era governador da Paraíba e foi assassinado por motivos políticos no Rio de Janeiro.

A FORMAÇÃO

Em 1950, Ariano se formou em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). No entanto, ele nunca exerceu um único dia na profissão, já que sua paixão era a literatura e o teatro. Na literatura ele também escreveu romances de grande impacto para gênero no Brasil. Algumas das obras mais conhecidas são: "Romance d'a Pedra do Reino", "História d'O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão" e "Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta".

O LEGADO

Mesmo após 10 anos de sua morte, assim como seu grandioso legado na literatura brasileira, segue vivo. Seus livros e peças teatrais são obras que se conectam fortemente com a cultura brasileira até hoje, enredos e textos que são estudados constantemente por novos autores, que veem em Suassuna fonte de inspiração criativa.

quinta-feira, 11 de julho de 2024

Morre Magdalena Arraes, viúva do ex-governador Miguel Arraes, aos 95 anos


Do JC ONLINE
charlesnasci@yahoo.com.br

Morreu, nesta quinta-feira (11), a ex-primeira-dama de Pernambuco Magdalena Arraes, viúva do ex-governador Miguel Arraes. Ela tinha 95 anos e faleceu em casa, no Recife, de causas naturais. O falecimento foi confirmado pela família Arraes, em uma nota divulgada nesta manhã. O velório será realizado nesta sexta-feira (12), às 8h, na Capela do Cemitério de Santo Amaro, na região central do Recife. O sepultamento ocorrerá às 11h.

"Mada foi um exemplo de amor e dedicação, deixando um legado de bondade e generosidade. Sua partida deixa uma saudade imensa em todos que tiveram a honra de conhecê-la e conviver com ela. A família agradece as mensagens de apoio e carinho neste momento de dor e saudade", diz o comunicado da família. Nascida no dia 14 de dezembro de 1928, Maria Magdalena Fiúza Arraes de Alencar foi a segunda esposa de Miguel Arraes, com quem teve dois filhos: Mariana e Pedro.

Embora não tivesse laços de sangue, ela era considerada igualmente avó e bisavó por descendentes de Arraes que seguiram na política, como a ex-deputada federal Marília Arraes, o prefeito do Recife, João Campos, e os deputados Pedro Campos e Ana Arraes. Dona Magdalena, como era conhecida, ocupou o posto de primeira-dama de Pernambuco nos três mandatos do marido no governo estadual, se tornando a mulher que mais esteve nesta posição no estado.

Ao lado do ex-governador, vivenciou momentos marcantes da história política do país, como o golpe militar de 1964, quando teve que ir para o exílio na Argélia ao lado dele. Sua ligação com a política, porém, vem de berço. Ela era neta de João Tomé Saboia, governador do Ceará entre os anos de 1916 a 1919 e senador entre 1921 e 1930. Antes de fincar raízes em Pernambuco, ela estudou no Rio de Janeiro, onde cursou Letras.

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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Site com partituras originais de Capiba será lançado nesta quinta-feira (25) em Surubim


Do CORREIO DO AGRESTE
charlesnasci@yahoo.com.br

Parte do acervo do músico e compositor surubinense Capiba, teve a sua primeira conservação e digitalização concluída. O material será disponibilizado ao público por meio de um site com lançamento nesta quinta (25), às 19h, em evento realizado no Centro Cultural Dr. José Nivaldo, em Surubim. A página faz parte do projeto, Capiba – Preservação e Difusão, que priorizou inicialmente trabalhar as partituras originais mais desgastadas que se encontram na residência de Dona Zezita Barbosa (detentora do acervo e viúva de Capiba) e na sede da Associação Cultural Capiba (ACC).

A criação do site visando a difusão pública desse material foi precedida de várias etapas como inventário, conservação, acondicionamento e digitalização. "O objetivo é salvaguardar parte da obra de Capiba, sensibilizar instituições públicas, privadas e público em geral quanto a necessidade da preservação e restauro de todo o acervo musical, além de difundir a obra do compositor e colaborar com a identidade cultural do povo brasileiro", afirma a produtora Página 21, empresa responsável pelo desenvolvimento do projeto.

Ainda de acordo com a Página 21, as partituras reúnem diversos gêneros musicais, como o próprio Capiba os classificava: samba, samba carnavalesco, samba choro à moda carioca, choro, tango, tango argentino, maracatu, ciranda, marcha, marcha rancho, marcha carnavalesca, maxixe, frevo-canção, canção afro-brasileira, foxtrote e ainda partituras de poemas musicados pelo compositor, de autores renomados, como Manuel Bandeira, Carlos Pena Filho, João Cabral de Melo Neto, Ascenso Ferreira, Castro Alves, Ariano Suassuna, Vinicius de Morais, Ferreira dos Santos, Alphonsus de Guimarães, Esther Sterenberg, Mauro Mota, José Laurentino de Melo, Jorge de Lima, Jayme Griz. Também foi encontrada uma composição em homenagem ao importante violonista João Pernambuco.

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segunda-feira, 11 de março de 2024

Escola São Luiz completa 50 anos de história na educação de Casinhas


Por JOSÉ HELENO*
charlesnasci@yahoo.com.br

Hoje celebramos 50 anos de história da Escola São Luiz na educação do município de Casinhas. Foi no dia 11 de março de 1974 que um grande sonhador e visionário fundou esta instituição de ensino para a população de Casinhas. Nossa gratidão ao querido Padre Luiz Gonçalves de Farias, o eterno Professor Luiz!

Hoje celebramos não apenas o aniversário da nossa escola, mas também o aniversário de inúmeros sonhos realizados, de conhecimentos compartilhados e de laços que se fortaleceram ao longo de todos esses anos na educação. Seguimos dando continuidade ao sonho do Padre Luiz de levar inovação e excelência à comunidade escolar, impactando na formação de dezenas de milhares de cidadãos ao longo desse meio século de história.

Feliz aniversário, Escola São Luiz!
Só quem fez e faz parte desta escola compreende de fato o sentimento que é celebrar essa grandiosa memória!

*José Heleno Santana é o atual diretor da Escola Municipal São Luiz

quarta-feira, 6 de março de 2024

Data Magna celebra o dia em que Pernambuco virou república antes do Brasil

Primeira experiência republicana do País, a revolução pernambucana marcou a história

Da FOLHA DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br

Primeira experiência republicana da História do Brasil, a Revolução Pernambucana completa, neste 6 de março de 2024, 207 anos. O feriado estadual, conhecido como "Data Magna", foi instituído como lei pela Assembleia Legislativa do Estado apenas em 2017. Ou seja, 200 anos depois da revolução. O contexto que fez Pernambuco virar uma República antes mesmo do Brasil data das guerras napoleônicas, no início do século XIX. Na época, a família real portuguesa acaba fugindo para o Brasil. Segundo o mestre em História Política, Filipe Domingues, é uma grande peculiaridade da história brasileira: nenhuma outra família real europeia residiu na colônia. E mais, depois que chegaram, não queriam voltar.

MAIOR PRODUTOR

Entre o hiato da mineração das Minas Gerais e o café de São Paulo, estava ele: o açúcar. O ativo colocou Pernambuco em uma posição de destaque no cenário econômico do País. "Por 200 anos Pernambuco não foi o maior produtor de açúcar do Brasil. Pernambuco foi o maior produtor de açúcar do mundo", assegurou o historiador. O professor também afirma que parte disso ajudou a construir essa 'autoestima megalomaníaca' dos pernambucanos. "Para a gente tudo que foi primeiro e maior foi feito no nosso Estado."

O fato é que, Pernambuco – que na época representava mais da metade do PIB do Brasil e dava sustentação à família real portuguesa – se rebelou em virtude do aumento de impostos promovido pelo governo central para bancar os gastos da Família Real, que residia na Corte, no Rio de Janeiro, e se mantinha afastada da realidade das províncias. Inspirado por ideais iluministas, o movimento separatista tomou corpo para tomada do poder contra os desmandos da Família Real.

Pernambuco virou uma república, livre da Coroa Portuguesa, por 74 dias. Foi o primeiro movimento que conseguiu tomar o poder contra as desigualdades sociais e regionais promovidas pelo governo central. Foi, também, o momento em que Pernambuco formou um novo país, com direito à bandeira, leis próprias e força armada. “O clero, o comércio, os donos de engenho, os latifundiários e os militares. Todas essas forças se uniram para fazer da província de Pernambuco um país”, relembrou o historiador.

A REPÚBLICA

A revolução, na avaliação do historiador, merecia um maior reconhecimento. "Infelizmente o que ficou para a História do Brasil foi a Inconfidência Mineira como grande exemplo de revolução. O que é uma coisa que nem aconteceu. Nem tomou as ruas. Enquanto Pernambuco se separou em 1817 e em 1824", disse o professor em tom de brincadeira. Para o historiador e diplomata recifense Oliveira Lima, inclusive, esta é "a única revolução brasileira digna do nome". Durante 74 dias – de 6 de março a 20 de maio de 1817 – Pernambuco foi, de fato, uma república. Com direito à bandeira, leis e tudo.

CONSTITUIÇÃO

Um dos marcos pioneiros do período foi a criação de uma "Lei Orgânica", espécie de constituição provisória, feita na época. O texto era tido como moderno para a época, diga-se de passagem, por ter sido imbuída da influência das revoluções liberais da Europa e da Revolução Americana de 1775. O texto trazia ideais hoje já estabelecidos como garantias e direitos individuais: liberdade de expressão, religiosa e de imprensa; a separação entre os poderes e uma maior participação popular nas tomadas de decisão. Há quem diga, inclusive, que a revolta, inédita no Brasil até então, pode ser lida como o embrião da nossa democracia. Tendo em mente que o conceito de cidadão deles, na época, era outro.

sábado, 17 de fevereiro de 2024

Bloco "A Pisada É Essa" deixa o Carnaval de Surubim


Do CORREIO DO AGRESTE
charlesnasci@yahoo.com.br

Uma das agremiações mais tradicionais do Carnaval de Surubim, o bloco lírico “A Pisada É Essa”, pela primeira vez não vai desfilar. O principal motivo que tira o bloco das ruas este ano é a falta de uma pessoa que assumisse a coordenação de todo o processo preparatório para o desfile, tarefa que exige extrema dedicação durante meses "a fio". Colocar um bloco na rua não é fácil. É preciso escolher tema, homenageados, formar equipe, confeccionar fantasias, conseguir patrocinadores, contratar orquestra, etc.

Esse trabalho era realizado com maestria por seu presidente Roberto Pessoa, que faleceu em novembro de 2022. Roberto era o "faz-tudo", "quem carregava o bloco nas costas", como se diz popularmente. Ele tomou à frente da organização após a morte da idealizadora da agremiação, Carmo Guerra, em 2012. Com o desaparecimento de Roberto, abriu-se uma lacuna até agora não preenchida.

O bloco "A Pisada É Essa" foi fundado em 25 de outubro de 2005, no Restaurante Capitu, com o objetivo de relembrar os antigos carnavais. O nome é o mesmo de uma música do surubinense Capiba. O primeiro desfile aconteceu no ano seguinte. Em 2023, a agremiação foi homenageada no Carnaval de Surubim, junto com Roberto Pessoa, que havia falecido poucos meses antes. Mesmo com a ausência do seu presidente, os integrantes se organizaram para participar das homenagens, a partir de então não houve mais mobilização daqueles que anualmente desfilavam.

As memórias do "A Pisada É Essa", estão devidamente catalogadas em um "álbum" organizado pela irmã de Roberto Pessoa, a professora Natália Pessoa. O material reúne desde a ata de fundação até as fotos do último desfile. O bloco que nasceu para relembrar os antigos carnavais agora fica só na lembrança. Perde a folia, perde a cultura de Surubim.

sábado, 23 de dezembro de 2023

Ex-vereador de Olinda Renan Melo, pai de Robson Melo, falece aos 80 anos


Da REDAÇÃO
charlesnasci@yahoo.com.br

Faleceu na madrugada deste sábado (23), no Hospital São Luiz, em Surubim, no Agreste, o ex-vereador de Olinda, Renan Lourenço de Melo, de 80 anos, que convalescia de problemas de saúde. Pai do pré-candidato a vereador de Casinhas, Robson Melo, Renan foi eleito vereador de Olinda no início da década de 80. Ele cumpriu um mandato de seis anos, entre 1983 e 1989
. No período, também chegou a assumir a presidência do Legislativo da Marim dos Caetés.
Atualmente, Renan Melo estava residindo na comunidade do Alto Santa Luzia, em Surubim. Deixa esposa, Dona Terezinha, seis filhos, 13 netos e 3 bisnetos. O velório ocorrerá no Cemitério de Guadalupe, em Olinda, Região Metropolitana do Recife. A cerimônia de despedida está prevista para as 11h deste domingo (24) no mesmo local.