Do PORTAL DA CIDADE SURUBIM - Paulo Lago
charlesnasci@yahoo.com.br
O município de Surubim marcou presença, pela primeira vez, na Conferência Nacional de Economia Solidária (Conaes). A 4ª edição do evento, que terminou no sábado (16 de agosto) em Luziânia (GO), contou com a participação da surubinense Iuse Núbia Ramos, eleita delegada na conferência territorial realizada em Bom Jardim, junto a representantes de Orobó, Passira e Limoeiro.
O evento de abertura foi realizado em Brasília, no Palácio do Planalto e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recebeu as delegações das cinco regiões do país. A 4ª Conaes contou com discussão em quatro eixos temáticos: Produção, Comercialização e Consumo; Financiamento: Crédito e Finanças Solidárias; Educação, Formação e Assessoramento Técnico; e Ambiente Institucional: Legislação, Gestão e Integração de Políticas Públicas.
Nesses eixos foram discutidas as propostas de todos os estados da federação. "Foram feitas as escolhas mais relevantes, em regime de discussão e votação. Ao final será encaminhada para serem efetivadas como politicas públicas de modo que venha fortalecer a política de Economia Popular e Solidária no país", explicou Núbia. É interessante lembrar que a última conferência de economia solidária foi realizada em 2014, num intervalo de 11 anos. "A 4ª Conaes só foi possível graças ao comprometimento do governo Lula com a pauta", enfatizou.
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O município de Surubim marcou presença, pela primeira vez, na Conferência Nacional de Economia Solidária (Conaes). A 4ª edição do evento, que terminou no sábado (16 de agosto) em Luziânia (GO), contou com a participação da surubinense Iuse Núbia Ramos, eleita delegada na conferência territorial realizada em Bom Jardim, junto a representantes de Orobó, Passira e Limoeiro.
O evento de abertura foi realizado em Brasília, no Palácio do Planalto e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recebeu as delegações das cinco regiões do país. A 4ª Conaes contou com discussão em quatro eixos temáticos: Produção, Comercialização e Consumo; Financiamento: Crédito e Finanças Solidárias; Educação, Formação e Assessoramento Técnico; e Ambiente Institucional: Legislação, Gestão e Integração de Políticas Públicas.
Nesses eixos foram discutidas as propostas de todos os estados da federação. "Foram feitas as escolhas mais relevantes, em regime de discussão e votação. Ao final será encaminhada para serem efetivadas como politicas públicas de modo que venha fortalecer a política de Economia Popular e Solidária no país", explicou Núbia. É interessante lembrar que a última conferência de economia solidária foi realizada em 2014, num intervalo de 11 anos. "A 4ª Conaes só foi possível graças ao comprometimento do governo Lula com a pauta", enfatizou.
ATUAÇÃO
Com trajetória ligada aos movimentos sociais e à gestão pública, Íuse Núbia é fundadora do Território do Agreste Setentrional, onde atualmente coordena a Câmara Temática de Povos de Terreiro, Quilombolas e Assentados, integrando a Tenda Angolana Osúm Orumilá, um dos primeiros terreiros de matriz africana de Surubim. Especialista em História Afro-Indígena Brasileira e pesquisadora das religiões afro-brasileiras, também cursa Diversidades Étnicas do Nordeste pela UFRPE e participa das oficinas do Observatório de Economia Solidária de Pernambuco.
Para Núbia, a Economia Solidária é mais que uma alternativa: "É uma política necessária e eficaz frente à crise do capitalismo, integrando saberes ancestrais, agroecologia, economia comunitária, circular, criativa e solidária. A 4ª CONAES representa um espaço para propor políticas públicas capazes de responder a agendas políticas, sociais, econômicas e climáticas interrompidas, mas nunca esquecidas, especialmente no Nordeste", destacou.
Com trajetória ligada aos movimentos sociais e à gestão pública, Íuse Núbia é fundadora do Território do Agreste Setentrional, onde atualmente coordena a Câmara Temática de Povos de Terreiro, Quilombolas e Assentados, integrando a Tenda Angolana Osúm Orumilá, um dos primeiros terreiros de matriz africana de Surubim. Especialista em História Afro-Indígena Brasileira e pesquisadora das religiões afro-brasileiras, também cursa Diversidades Étnicas do Nordeste pela UFRPE e participa das oficinas do Observatório de Economia Solidária de Pernambuco.
Para Núbia, a Economia Solidária é mais que uma alternativa: "É uma política necessária e eficaz frente à crise do capitalismo, integrando saberes ancestrais, agroecologia, economia comunitária, circular, criativa e solidária. A 4ª CONAES representa um espaço para propor políticas públicas capazes de responder a agendas políticas, sociais, econômicas e climáticas interrompidas, mas nunca esquecidas, especialmente no Nordeste", destacou.